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Economia

O índice geral de endividamento cresceu 0,9% no mês de março quando comparado a fevereiro, totalizando 77,1% dos entrevistados. Desse total de endividados, 71,9% consideram-se pouco endividados e apenas 5,3% estão com dívidas em atraso. O tempo médio de atraso no pagamento esse mês ficou em 52 dias, uma pequena queda quando comparado ao mês passado.

Segundo o presidente da Fecomércio, Hugo de Carvalho, essa variação menor de endividamento pode estar associado também a uma baixa intenção de consumo das famílias. “Esse mês a ICF, que mede a intenção de consumo, registrou uma leve queda, o que pode ter sido uma das causas desse aumento pouco sentido na PEIC, além disso, a alta do custo do crédito deixa as pessoas mais cautelosas ao fazerem novas contas”, disse.

O ranking dos tipos de dívidas mais comuns respondido pelos consumidores continua em primeiro lugar, o cartão de crédito, com 72,2%. Uma pesquisa da Associação Proteste de Consumidores e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feita em janeiro com as faturas mensais de clientes de instituições financeiras mostrou que o Brasil tem a maior taxa de juros no cartão de crédito entre todos os países da América Latina. Nesse estudo foram comparados os encargos e taxas de 60 tipos de cartões de crédito de onze instituições financeiras. Por isso, o cartão de crédito é considerado o grande vilão. Em segundo lugar no ranking temos os carnês e em terceiro, o financiamento de carro.

A PEIC calculou também o tempo médio de comprometimento dos consumidores com suas dívidas que é de 8,7 meses. Já sobre a parcela utilizada da renda familiar utilizada para a quitação de contas, a média ficou em 32,5%. (Fecomércio)