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Estado

Foto: Divulgação/Secad

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Depois da divulgação das mais de 1200 renovações de contratos temporários e da contratação de mais 250 servidores pelo prazo de um ano, o Sindicato dos Profissionais em Educação Física se manifestou através de seu presidente, Luciano Lucas Silveira que criticou as contratações e acusou o governo de beneficiar servidores temporários em detrimento dos concursados do Cadastro de Reserva da Educação.

O presidente do Sindicato frisou que os contratos temporários são uma afronta ao direito dos concursados em assumir seus cargos na administração pública. Os profissionais da educação estão tentando na justiça a homologação do concurso do setor que teve prazo vencido em março e não foi renovado pelo governo do Estado. “Foi uma luta nossa pela prorrogação deste concurso. São mais de 300 funcionários do Cadastro de Reserva”, completou.

Para Luciano, a não prorrogação do concurso foi um ato proposital do governo para que pudesse justificar as constantes contratações e renovações contratuais para servidores temporários. “Com a extinção do concurso, eles podem contratar livremente”, disse.

O presidente do Sinpef frisou ainda que a entidade deverá procurar a Defensoria Pública Estadual para tentar barrar as contratações temporárias e, em um esforço limite, a convocação do já extinto cadastro de reserva da Educação estadual. “Vamos levar à Defensoria Pública, já que tínhamos um cadastro de reserva. Se tinha um concurso em vigência e não havia convocações, o governo deixava claro que não precisaria de mais funcionários. Por que contratar agora?”, questionou.

Contratos necessários

Ainda na tarde de ontem, a Secretaria Estadual da Administração (Secad) informou ao Conexão Tocantins que as contratações foram feitas por extrema necessidade da gestão estadual e que os contratados iriam ser substituídos pelos futuros efetivos provindos do Concurso do Quadro Geral do Estado.

No Diário Oficial do Estado publicado ontem, no entanto, o governo ainda traz mais 244 contratações temporárias. Em sua maioria, os contratos são de um ano, com carga horária de 180 horas mensais e remuneração média de R$ 625,00. Vale ressaltar que desde a última sexta-feira, o governo já contratou outros 248 servidores e renovou mais de 1200 contratos temporários para diversos setores.