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Foto: Divulgação

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Durante a cerimônia de nomeação do economista Rogério Villasboas Teixeira de Carvalho na tarde desta última sexta-feira, 7,  para a secretaria Extraordinária de Minas e Energia do Tocantins, com a missão de acompanhar a intervenção federal na Companhia de Energia Elétrica do Tocantins (Celtins), o governador Siqueira Campos disse que considera o relacionamento com o Governo Federal, especialmente com a presidente Dilma Rousseff, o melhor possível, mas que o Governo do Estado do Tocantins precisa ser “consultado e respeitado” no caso da intervenção da Celtins, “pois é um ente federativo soberano e com grandes interesses do povo tocantinense envolvido na questão e não podemos ficar no prejuízo", disse o governador.

O governador disse ainda: "não podemos aceitar que o Estado fique à parte de qualquer ação que envolva a venda da Celtins. É preciso deixar bem claro a divisão entre a participação do Grupo Rede e a do povo do Tocantins, representado na empresa pelo Governo do Estado. O Dr. Rogério assume com a recomendação de proteger o patrimônio do povo tocantinense e desenvolver políticas públicas na área de energias renováveis", disse.

Siqueira Campos finalizou dizendo que "cabe ao Governo Federal a intervenção, mas a venda da Celtins sem o Governo do Estado nas negociações, não. A Celtins é patrimônio público do povo tocantinense, não pode ser vendida sem licitação. O princípio federativo tem que ser respeitado. Vivemos uma democracia, graças a Deus. Nem sempre o que é bom para o Governo Federal é bom para o povo tocantinense. Não vamos engolir parceiro imposto por quem quer que seja. Respeito é bom de parte a parte", disse o governador.

Parceria

O Estado do Tocantins é grande acionista da Celtins, e, segundo a Secretaria Estadual da Comunicação (Secom), construiu mais de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão urbanas e rurais com recursos do tesouro estadual. Ainda segundo informações da Secom, o Estado acaba de investir mais de R$ 80 milhões no projeto Reluz (projeto de modernização da iluminação pública), em todas as luminárias das cidades e povoados do Estado, substituindo por lâmpadas mais econômicas e eficientes. A Concessionária de Energia Elétrica do Tocantins foi a primeira Parceria Público Privada (PPP) do País, concretizada em 1989. (Da redação com informações Secom)