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Cultura

Foto: Divulgação

Desenvolvido pela Associação Amigos da Cultura e do Meio Ambiente, através do Cineclube Canto das Artes, no distrito de Taquaruçu, o projeto Cine Para Todos, se desloca nesta sexta-feira, dia 19 de outubro até a cidade de Porto Nacional, numa parceria com Os Tambores do Tocantins. A programação acontece a partir da 19h no Centrinho da Comsaúde, no Jardim Planalto, em Porto Nacional. A ação é uma contra partida do projeto contemplado no Prêmio Dona Santa Ayres 2011, de apoio ao Cineclubismo Tocantinense da Secretaria da Cultura e Fundação Cultural, que acontece na Praça Joaquim Maracaípe e na Praça Tarcísio Machado, em Taquaruçu. Na programação, produções cinematográficas tocantinenses, filmes brasileiros e estrangeiros.

Em Porto Nacional o projeto Cine Para Todos, exibirá os filmes “Ligando os Pontinhoscom Os Tambores do Tocantins”, “Altar de pedra canga” e “Moro no Brasil”. Dois curtas, produções locais e um longa que faz parte do acervo da Programadora Brasil.

No domingo dia 21 de outubro, na Praça Tarcísio Machado, em Taquaruçu, o projeto exibirá os filmes, “Da banca pra fora” “Cidadão Jatobá” e “Aboio”. Todos documentários.

O objetivo é levar o entretenimento para a comunidade do distrito de Taquaruçu, praças, escolas, possibilitando o acesso das pessoas a obras ficcionais e documentais do cinema, visando à formação de plateia com visão critica. Além de trabalhar também a formação de jovens cineclubistas, agentes multiplicadores da sétima arte.

O projeto vem sendo desenvolvido também na Escola Municipal Crispim Pereira de Alencar, com alunos da primeira fase do ensino fundamental, e no Colégio Estadual Duque de Caixas com os alunos do projeto EJA.

A estreia do projeto Cine Para Todos, aconteceu no dia 10 de agosto, na Praça Joaquim Maracaípe, distrito de Taquaruçu. 

Sexta Feira, 19h – Centrinho da Comsaúde/Jardim Planalto/Porto Nacional

Filme:

“Ligando os Pontinhos com Os Tambores do Tocantins” – direção: Chritian Duurvoot  Documentário. 13 minutos. Produzido em 2010.

Sinopse: O documentário produzido pelo Pontão de Cultura Bola de Meia de São José do Campos-SP.

“Altar de pedra canga” – direção: João Luiz Neiva – Documentário. 16 minutos. Produzido em 2010.

Sinopse: No final do século 19 chegam à cidade de Porto Nacional, hoje estado do Tocantins, os primeiros padres dominicanos.  Em 1896, frei Bartholomeu Meirinho, dá início à construção da Catedral de Nossa Senhora da Mercês. O esforço gigantesco do mentor da obra que durante dois anos preparou dezenas de membros da comunidade portuense, com mestres artíficies na produção de materiais necessários para a magnífica obra. Após nove anos de muito trabalho e dedicação de frei Bartholomeu Meirinho e toda a congregação dominicana e o povo, finalmente conclui no ano de 1903 e bela catedral, transformando num símbolo de religiosidade em todo o antigo norte de Goiás, hoje Tocantins. Uma verdadeira saga, onde as pessoas não mediram sacrifício para atingir o objetivo.

“Moro no Brasil” – direção: Mika Kaurismaki – Documentário. 80 minutos. Produzido em 2000.

Sinopse: Um filme sobre musicalidade brasileira, feito por um apaixonado pela música brasileira. Mika Kaurismaki percorreu mais de quatro mil quilômetros em busca dos sons e ritmos da nossa terra. O diretor avisa que o filme é apenas um pequeno recorte da pluralidade musical do País. 

Domingo, 19h – Praça Tarcísio Machado – Taquaruçu

Filme:

“Da Banca pra Fora” – direção: Yonara Aniszewski - Documentário, 20 minutos. Produzido em 2008.

Sinopse: Um filme sobre a arte de fazer a feira.  Na feira tem macaxeira, laranja, pastel frito e pamonha. Na feira tem dona Maria, Panela e Gessé. Tem de tudo e tem de todos.

“Cidadão Jatobá” – direção: Ricardo Dias – Documentário, 14 minutos. Produzido em 1995.

Sinopse: Um grupo de índios de diferentes etnias do Parque Nacional do Xingu participa do processo de construção de uma canoa feita da casaca do jatobá, orientados pelos mais velhos.

“Aboio” – direção: Marília Rocha – Documentário, 73 minutos. Produzido em 2005.

Sinopse: No interior do Brasil, adentrando as extensões semi-áridas da caatinga, há homens que ainda hoje conservam hábitos arcaicos, como o costume de tanger o gado por meio de um canto de nome aboio. O filme aborda a música, a vida, o tempo e a poesia dos vaqueiros do sertão.