Ainda na tarde de ontem, o governador Siqueira Campos (PSDB) promoveu mudanças no comando da Polícia Militar do Tocantins, ao substituir o comandante-geral, o chefe da Casa Militar e o chefe de Estado Maior. Já na manhã desta terça-feira, 23, o deputado Sargento Aragão (PPS), representante da PM na Assembleia Legislativa comentou sobre as mudanças no alto escalão policial do Tocantins.
Para o deputado, no entanto, apenas a exoneração do coronel Marielton Francisco dos Santos não é o suficiente. Aragão frisou que é preciso que o caso da exclusão do nome do cabo José Luiz Gomes Carvalho, convocado para compor a força federal para agir na região de Ponta Porã – MS seja esclarecido. Na ocasião, o comandante alegou que o cão farejador Bóris estaria doente e, por isso, a equipe não poderia ser enviada à missão. À época, o comandante-geral da PM chegou a encaminhar ofício à Secretaria Nacional de Segurança Pública, comunicando o desligamento do policial da Força Nacional.
Aragão, mais uma vez, criticou a postura do comandante-geral e frisou que é preciso instaurar comissão investigativa na PM para averiguar suposto caso de perseguição na corporação, uma vez que o cabo era militante do então candidato a prefeito, Carlos Amastha (PP), eleito tendo o deputado como vice. “Não é só fazer a troca. É preciso investigar, por que qual a diferença entre um policial excluído da corporação por adulterar uma placa de um veículo, para um comandante que faz um falso comunicado à uma autoridade federal?” questionou, alegando que possui documentação que comprova que o cão não estava doente.
Comando da PM
Além do coronel Marielton, substituído pelo coronel Luís Sérgio Gonçalves Benício, no Comando Geral da PM, o governador ainda nomeou o tenente-coronel Alfrenésio Martins Barbosa para gerir a Casa Militar e o coronel Gilberto Nogueira da Costa, para o cargo de chefe do Estado Maior, cumulativamente com o cargo de subcomandante geral da PM.