Neste final de semana, a equipe da Superintendência da Mulher, Direitos Humanos e Equidade (Sumdhe) reuniu-se com a Associação das Mulheres Feirantes de Taquaruçu (Amfetaq) e com a Associação das Mulheres Produtores Rurais do PA São João II (Ampru). As organizações produzem artesanatos e produtos da agricultura familiar para comercializar nas feiras de Palmas.
As mulheres de Taquaruçu utilizam como material primário a bucha vegetal e a folha do coco babaçu para construir bonecas, anjos, mandalas, chapéus entre outros objetos. Já as mulheres do PA São João II, utilizam a folha da bananeira para construir objetos semelhantes. Ambas as associações também possuem mulheres que trabalham com a produção de hortifrutigranjeiros e alimentos de padaria.
Entre as principais reivindicações das mulheres de Taquaruçu destacam-se a revitalização da Praça Vereador Tarcísio Machado, espaço onde acontece a feira; apoio para estruturação da sede da organização e o retorno do funcionamento da antiga sede da Casa do Artesão. De acordo com Celina, Presidente da Associação, parte das atividades são custeadas pelas mensalidades, pagas pelos associados, e das parcerias mantidas com os grupos culturais: Taboca grande, Asa de Caboclo, Meninos do São João, Barraca, Canto das Artes e do Instituto Semearte. “Este grupo de mulheres trabalham com artesanato desde 1999 e estamos buscando apoio para expandir o artesanato de Taquaruçu, que é produzido de forma sustentável”, afirma Celina, acrescentando que já vem realizando reuniões com outros representantes do poder público municipal, que tem apoiado de forma pontual, em busca de estabelecer parcerias mais permanentes com as mulheres de Taquaruçu.
Já as Mulheres do PA São João II, registraram a importância que o artesanato e a produção de alimentos orgânicos têm para a vida das mulheres desta comunidade. A realização de cursos de capacitação para aperfeiçoar a técnica das artesãs e agricultoras foi a principal demanda apresentada. Para elas a dificuldade com o transporte, a divulgação para comercialização dos produtos e a falta de estrutura da sede da organização prejudicam a ampliação das ações. “Nos começamos a expor nossos produtos nas feiras do Tocantins, depois fomos convidadas a participar das feiras nacionais e hoje nosso artesanato, apesar das dificuldades, é conhecido em diversos estados do Brasil”, destaca a artesã Eronita Saraiva.
A Superintendente da Sumudhe, Gleidy Braga, parabenizou as mulheres pelas ações e destacou a intenção do município em apoiar as iniciativas produtivas das mulheres palmenses. “A superintendência é mais um espaço de articulação e de diálogo que visa apoiar ações empreendedoras como estas que colaboram para autonomia econômica das mulheres, principalmente por meio do cooperativismo e do associativismo”, registrou. (Secom Palmas)