O Palco do Teatro de Bolso do Memorial Coluna Prestes se transformou nesta quinta-feira, 4, em cenário do documentário sobre a Orquestra “Sanfônica” Amor Perfeito, composta por 47 alunos da rede pública estadual de ensino, na faixa etária de 10 a 17 anos. O nome “Sanfônica” é porque a base instrumental é a sanfona, como o acordeon é mais conhecido principalmente no Nordeste brasileiro. São 39 meninos e sete meninas que tocam 40 sanfonas e seis instrumentos de percussão: zabumba, pandeiro, chocalho, meia lua, maraca e triângulo. “São meninos e meninas de um talento excepcional, pois começamos com a orquestra em agosto do ano passado, e em outubro já fazíamos apresentações”, conta orgulhoso um dos regentes, o professor Moacir José dos Santos Filho mas que todo mundo chama de Professor Zezinho. “Gravar um documentário aqui no Memorial é uma maravilha, porque temos condições técnicas como acústica, por exemplo, bem apropriadas”, acrescenta o professor. O outro regente é o professor Rafael Dias.
Oportunidade e disciplina
Para o estudante Gabriel Adones, que tem nove anos e é aluno do Colégio Estadual Ane Frank, a Orquestra Sanfônica é muito importante em sua vida. “É uma grande oportunidade de aprender música, conhecer novos lugares e pessoas. Nós já tocamos para a presidente Dilma, e agora estamos fazendo um filme aqui no Memorial. Minha vida mudou completamente depois que entrei para a Sanfônica”, afirma Adones. Já para a coordenadora pedagógica Marta Grecea mudança foi na disciplina dos meninos e meninas. “Eles aprenderam a conviver melhor, a respeitar horários e a rotina de ensaios, além de ficarem mais calmos com a música. E a gravação do filme aqui no Memorial é mais uma vitória”, afirma a coordenadora.
Bem de cultura
Para a secretária da Cultura e presidente da Fundação Cultural Kátia Rocha, a gravação do documentário no palco do Memorial Coluna Prestes é mais uma afirmação do Teatro de Bolso como um espaço público destinado a ações e eventos culturais. ”É para a isso que o Memorial Coluna Prestes foi restaurado e revitalizado. É um bem de cultura não somente dos palmenses, como de todos os tocantinenses, que só têm a ganhar com os eventos e ações culturais realizados nesse espaço público”, afirma Kátia.
