Uma decisão tomada na 81ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), ocorrida na semana passada em Paris, na França, trouxe uma boa notícias para criadores de equinos no Tocantins, que reconheceu o Brasil como livre de peste equina.
Esta medida aprovada pela comunidade internacional, de País livre de peste equina, é inédita. Segundo o diretor de Defesa e Sanidade Animal da Adapec, João Eduardo Pires, esta decisão da OIE é um reconhecimento do serviço veterinário que os órgãos de defesa vêm desenvolvendo no Brasil.
“Após mais esta conquista para os produtores rurais, continuaremos trabalhando para que o Tocantins conquiste o status de livre de outras doenças,” disse Pires. Atualmente o Estado possui status de livre de aftosa, peste suína clássica, Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – mais conhecida como “vaca louca”, influenza aviária, influenza equina, mormo e agora peste equina.
Para os criadores de equinos que hoje comercializam estes animais, esta resolução da Organização Mundial de Saúde Animal, agregará valores aos animais e abrirá novos mercados. O processo para reconhecimento do país com status de livre da doença junto à comunidade internacional deu início em maio de 2012, e este ano, a entidade divulgou a primeira lista com as classificações dos países-membros, com o Brasil incluído.
Doença da vaca louca
Também durante a reunião, a OIE, manteve o Brasil no status de risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – mais conhecida como “vaca louca”.
O Brasil faz parte de um grupo seleto de 19 nações que detêm o status de risco insignificante para a doença em todo o mundo, num total de 178 países fazem parte da Organização.