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Meio Ambiente

Foto: Fernando Alves

Foto: Fernando Alves

O período de estiagem, aliado ao tempo seco e aos fortes ventos, é propício para a proliferação de focos de calor tanto na zona Rural quanto na área urbana da Capital. Com o objetivo de reduzir os prejuízos advindos das queimadas, a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria de Segurança, Defesa Civil e Trânsito, intensificou as ações preventivas de educação e a repressão à prática.

De acordo com o superintendente de Defesa Civil, Iranilto Sales, o trabalho preventivo tem recebido reforço. “Estamos contando com a participação dos agentes de endemias na distribuição de panfletos informativos e no próprio diálogo com os moradores, deixando claro os prejuízos e perigos advindos das queimadas. Em maio intensificamos a ação na zona rural e agora partiremos para a área urbana“. 

Sales ainda destacou que a Defesa Civil, em parceria com a Guarda Metropolitana e a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, tem reforçado o trabalho de repressão. “O ato de provocar queimadas é uma contravenção penal, passível de multas e notificações, sendo que, dependendo da gravidade do incêndio, o autor pode ser conduzido até a delegacia. Queremos que a população seja parceira tanto em não provocar os focos como em denunciar”. 

O superintendente ainda destacou que, além dos danos ambientais, a prática afeta a saúde dos moradores. “Os incêndios prejudicam a qualidade do ar, provocando aumento na ocorrência de doenças e problemas respiratórios, impactando também a saúde pública”. 

Além das ações educativas, a Prefeitura está finalizando o processo para aquisição de equipamentos de proteção individual e a contratação de brigadistas para atuarem no combate às queimadas, tanto na zona rural quanto no perímetro urbano. 

Números

No período de junho a dezembro de 2012 foram registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) 845 focos de calor, sendo que destes, 338 combates foram realizados. A meta é reduzir em 10% os índices de queimadas nos próximos três anos. 

O superintendente ressaltou que, além de medir os focos quantitativamente, a gestão ainda realizará um diagnóstico mais abrangente. “Vamos avaliar não somente a quantidade de queimadas, mas mensurar a área degradada, os danos ambientais, os registros nas unidades de saúde de usuários com problemas respiratórios decorrentes da má qualidade do ar entre outros fatores”, acrescentou Sales. 

Para denunciar casos de queimadas a população pode entrar em contato com o Sistema Integrado de Operações (Siop), pelo 190. (Secom Palmas)