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Polí­cia

Foto: Divulgação

A população de Ananás acompanhada de amigos e familiares da jovem Luciely da Silva Campos, morta no final de semana na Praia do Porto do município, percorreram as ruas da cidade em forma de protesto, cobrando mais justiça, investigação e punição de um possível crime.

Aproximadamente duas mil pessoas estiveram na manifestação que ocorreu no final da tarde desta última segunda-feira, 15. Cartazes, faixas e fotos da jovem foram levados pelos manifestantes que saíram do cemitério onde foi sepultado o corpo de Luciely. Por falta de formol no IML de Tocantinópolis não houve velório devido à decomposição do corpo da jovem já que havia mais de 32 horas de seu falecimento.

Em frente ao Ministério Público a população pediu acompanhamento nas investigações e mais precisão nos fatos, em seguida a parada foi no fórum aonde se encontrava o Juiz substituto, gritos e clamor de justiça foram feitos a todo instante, o hino nacional foi cantado sob muita comoção e aplausos.

A manifestação seguiu até a delegacia local e, conforme os organizadores, a população, indignada com atuação e omissão da Polícia Militar nas buscas pela vítima na noite do desaparecimento, se revoltou e houve momentos de tensão e nervosismo. Uma invasão chegou a ser controlada pela organização.  

Enquanto os manifestantes estavam nas ruas uma comissão formada por sete pessoas sendo elas: Silzo Rodrigues, professor e vereador Acleylton, Antônia (parente da vítima), Flávia Brito (amiga), Cizo Araújo, Suelio Martins, cobravam do juiz substituto Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira, e do promotor, também substituto, Luciano Cesar Casaroti, que a morte da jovem não ficasse impune e que apurassem os fatos com esclarecimentos à comunidade. Os manifestantes ainda cobraram que o poder judiciário juntamente com as autoridades do município solicitasse um delegado permanente para o município.

Diante disto o promotor anunciou que havia encaminhado ainda na tarde de ontem por volta das 17 h o pedido de prisão preventiva do suspeito do crime, Janiel Ferreira de Almeida Menezes, ao juiz, que teria afirmado que se manifestará a partir das 9 horas da manhã desta terça-feira.

Segundo ele, o judiciário irá acompanhar as investigações e, assim que concluídas, as medidas serão tomadas.