Desde o amanhecer desta quarta-feira, 24, a Polícia Federal cumpriu seis mandados de busca e um de prisão em Palmas. As buscas foram realizadas nas casas de três dos latrocidas que mataram o delegado da Polícia Federal, Edward Neves Duarte em novembro do ano passado, bem como de outros suspeitos de participação no crime.
Os três, que já foram condenados por latrocínio (roubo seguido de morte), continuam na prisão. A arma furtada do escrivão da Polícia Civil já foi apreendida quando eles foram presos, mas o notebook do escrivão, bem como a arma roubada do delegado, continuam desaparecidos. Razão pela qual se suspeita de que eles escondam drogas, armas, documentos, produtos e objetos oriundos dos malfeitos nas casas de seus familiares e comparsas. As investigações apontam nesse sentido.
O mandado de prisão expedido contra o suspeito de ter alugado armas aos assassinos foi cumprido. O preso está sob a custódia da PF, vai ser interrogado, levado ao Instituto Médico Legal para o exame de corpo de delito e, em seguida, mandado ao presídio, onde se juntará ao resto do bando. Ele ficará a disposição da Justiça.
O novo preso responderá pelos crimes previstos no art. 157, § 3º, combinado com o art. 29 – participação no latrocínio; art. 180 – receptação; e art. 288 – formação de quadrilha, todos do código penal. Juntas, as penas podem chegar a 37 anos de prisão.
Para cada mandado de busca foi formada uma equipe, envolvendo, ao todo, mais de 30 policiais. Antes das 8h, todos os policiais já haviam retornado. Além da prisão do “locador” de arma, não houve outras prisões em flagrante ou apreensões em nenhuma das casas suspeitas.