O Distrito Federal é a unidade da federação com o IDHM mais elevado do país (0,824). São Paulo vem depois, com 0,783. Alagoas está na outra ponta, com 0,631, seguido pelo Maranhão (0,639). Com renda per capita média de R$ 1.715,11, o DF tem expectativa de vida de 77,35 anos e o IDHM educação de 0,742. Em Alagoas, a renda é R$ 432,56; a expectativa, de 70,32 anos; e o IDHM de 0,520. Apesar de continuar grande, a desigualdade entre os Estados diminuiu 25,5% nas últimas duas décadas.
O Tocantins ficou com a 13ª posição no novo ranking do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). O Estado atingiu a marca de 0,699. Os critérios da ONU para elaborar o índice são a longevidade, educação e renda da população, e os dados são referentes ao Censo do IBGE de 2010, mas foram compilados em 2013. O Estado registrou um IDHM de renda de 0.690 e o de longevidade corresponde a 0.793. O índice na Educação foi de 0.624.
Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasília (9º) e Belo Horizonte (20º). A capital Palmas registrou um IDHM 0,788 que representa um alto desenvolvimento humano, conforme os dados.
Elaborado pelo Pnud, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o IDHM é resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos, que têm por base os censos do Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE) de 1991, 2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.
Compilado com dados dos censos demográficos do IBGE, o índice leva em conta educação, expectativa de vida e renda e varia numa escala de 0 a 1, considerando o 1 como o mais avançado. Essa escala é dividida em cinco faixas (de muito baixo a muito alto desenvolvimento).