O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) avaliou ao Conexão Tocantins a rejeiçao da criação de Agência de Águas por maioria dos votos dos vereadores de Palmas na tarde desta quinta-feira, 22. Primeiramente o prefeito disse que na sua opinião não foi uma derrota. “ Vejo com tranquilidade, esse é o papel da casa de Leis”, frisou. Votaram contra o projeto os governistas Jucelino Rodrigues, Rogério Freitas (PMDB), Waldson da Agesp (PT), Emerson Coimbra (PMDB) e Junior Geo (PSB) além dos oposicionistas Iratã Abreu (PSD) e Lucio Campelo (PR).
Os favoráveis ao projeto foram os vereadores Vânia do Aureny 3, Valdemar Jr, Cleyton Cardoso, Gerson da Mil Coisas, Marilon Barbosa e Claudemir Portugal. O vereador Joaquim Maia se absteve.
Questionado sobre quais motivos teria levado seis vereadores da base a rejeitar o projeto, o prefeito admitiu que pode ter sido uma falha da prefeitura por talvez não ter explicado detalhadamente a função da Agência. Carlos, afirmou.
Um dos motivos alegados pelos vereadores para rejeitarem o projeto seria os custos com a contratação de pessoal mas Amastha explicou que de acordo com o projeto a nova Agência não traria mais custos. “ A Agência ia cuidar da política de resíduos sólidos, da política de água e resíduos. Colocaríamos na Agência pessoas de outras pastas que acumulariam cargos mas sem aumentar o salário”, disse.
O vereador Emerson Coimbra (PMDB) após rejeitar o projeto disse que talvez no próximo ano se o Executivo encaminhar novamente a Câmara pode aprovar a propositura porém Amastha negou que pretenda mandar o projeto de novo. “ Não vou mandar de novo. Vamos usar outros instrumentos para suprir o papel da Agência”, frisou.
Questionado sobre a fala de alguns vereadores da base, como Coimbra e o relator do projeto Rogério Freitas, que criticaram a relação do Executivo com a Câmara o prefeito disse que não tinha nenhum interesse político no projeto. Sobre a afirmação de Freitas de que o Executivo deixa a Câmara em segundo plano ele frisou: “ O discurso do Rogerio deixa claro que ele não é mais da base”, ponderou.