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Palmas

Foto: Valério Zelaya

Acompanhado de sua equipe técnica, o secretário municipal de Planejamento e Finanças da Prefeitura de Palmas, Francisco Viana, esteve na sessão desta terça-feira, dia 5, na Câmara de Palmas, para prestar contas do segundo quadrimestre de 2013. No quadro apresentado aos vereadores, pela diretora geral de Planejamento e Orçamento, Elizabete Manzano, até o mês de agosto deste ano, entrou nos cofres da Prefeitura de Palmas, mais de R$ 412,2 milhões, dos quais R$ 277,5 milhões corresponderam a transferências correntes e perto de R$ 79 milhões oriundos de arrecadação tributária.

No item despesas correntes, de acordo com o balanço da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão, até agosto deste ano, foram gastos com folha de pessoal e encargos sociais mais de R7 milhões, mais de R$ 2,64 milhões com juros e encargos da dívida e R$ 87,76 milhões com outras despesas correntes.

Até o final do segundo quadrimestre, segundo os dados apresentados por Elizabete Manzano, o Executivo investiu mais de R$ 26,78 milhões em execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente, títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como amortizações de dívidas e concessões de empréstimos.

Em resumo, até o final de agosto deste ano, a Prefeitura de Palmas arrecadou mais de R$ 430,63 milhões, gastou perto de R$ 318 milhões, o que resultou num superávit financeiro de mais de R$ 112,6 milhões. 

Crítica

Durante prestação de contas, entretanto, o vereador Lúcio Campelo (PR) afirmou  que falta planejamento na gestão. “Existe boa vontade da Secretaria de Gestão, mas se percebe no relatório que falta planejamento nas ações. As despesas com pessoal aumentaram 10 milhões, é preciso minimizar está situação”, disse.

O parlamentar cobrou também que seja entregue no seu gabinete  medidas para reduzir o crescimento do  limite prudencial  com gastos de pessoal. “Na primeira prestação de contas cobrei que fosse entregue no meu gabinete, quais medidas seriam adotadas para reduzir o crescimento do  limite prudencial com gastos de pessoal que é 51.3%  e que hoje está 53.82%, mas este documento não chegou nas minhas mãos.  É preciso ter uma equipe preparada para solucionar está situação. Como vereador  estou aqui para fiscalizar. Cumpro meu papel”, afirmou.