A Guarda Metropolitana de Palmas (GMP), por meio da Gerência de Fiscalização Ambiental, apresentou na manhã desta quinta-feira, 13, um balanço das atividades de fiscalização realizadas e a exposição dos materiais apreendidos durante o período da piracema, compreendido entre 1º de novembro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014. A apresentação ocorreu no Quartel do Comando da Guarda Metropolitana de Palmas.
Durante o período da piracema o órgão expediu e cumpriu 30 ordens de serviços e realizou as seguintes apreensões: pescado: (apreendido e doado) 79kg; molinetes: 14; carretilhas: 19; iscas artificiais: 43; varas de pesca: 08; redes de pesca: 20 (7.845m); tarrafas: 78; caça: um veado, um caititu e uma paca.
A Gerência de Fiscalização Ambiental da GMP emitiu 03 notificações de pesca predatórias e 20 autos de infração que totalizaram um valor de R$ 20.360,00. De acordo com o gerente de Fiscalização Ambiental, Heleno Belo de Freitas, parte do material será usado em palestras de educação ambiental que serão proferidas nas escolas da rede municipal e a outra será destinada ao aterro sanitário da Capital, onde será destruído.
Segundo Freitas, a maioria das autuações ocorrem com infratores recorrentes, e até mesmo com pescadores que recebem o auxílio-pescador do governo federal durante a piracema. “As pessoas precisam procurar os órgãos competentes para que possam praticar a pesca consciente, e no período que é liberado”, disse.
O gerente também ressalta que a participação direta da sociedade nas denúncias tem sido um diferencial para atuação. “Recebemos muitas denúncias pelo telefone, principalmente de pesca na ponte Palmas/Paraíso, que em nenhuma época é permitido, e pode inclusive causar acidentes de trânsito”, afirmou.
Para o secretário municipal de Segurança, Defesa Civil e Trânsito, vereador Claudemir Portugal, para conseguir esses resultados foi necessário um trabalho árduo dos servidores da GMP, que mesmo sacrificando dias de folgas para realizar o trabalho de proteção ambiental. “Trabalhamos com preocupação em preservar aquilo que temos de mais bonito na região, que é nossa flora e nossa fauna, e precisamos garantir que nossos filhos e netos também possam ter acesso”, ressaltou Portugal. (Secom Palmas)