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Palmas

Foto: Divulgação

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A Secretaria de Acessibilidade, Mobilidade e Transporte (Samot) apresentou ao Conselho Municipal de Acessibilidade, Mobilidade e Transporte (CMAMT) e a sociedade os resultados do estudo realizado pela comissão para discutir o valor da tarifa de ônibus coletivo na Capital na tarde desta quinta-feira, 24, no auditório do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Palmas (PreviPalmas).

A comissão foi montada, após o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros do Tocantins (Seturb) ter encaminhado a proposta de revisão da tarifa do transporte coletivo, solicitando um aumento de R$ 2,50 para R$ 2,86 na tarifa (equivalente a 14,36% de aumento) em dezembro de 2014.

 Na ocasião, foi entregue aos presentes um CD contendo todas as informações do estudo realizado, assim como o cálculo de tarifa de ônibus urbanos e os gastos apresentados pelo Seturb justificando o aumento.

 O secretário da pasta, Christian Zini, destacou que este é um assunto que precisa de uma discussão bem fundamentada. “O valor da tarifa será discutido o tempo que for necessário e por isso a necessidade que todos analisem bem os dados. Queremos possibilitar mecanismos para que, caso seja necessário o aumento, ele não seja repassado à população”, informou Zini.

Valor

Na oportunidade, foi apresentada planilha de gastos das empresas responsáveis pelo transporte coletivo com pessoal, manutenção de ônibus, combustível entre outras. Foi abordada ainda a quantidade de usuários beneficiados com a gratuidade no transporte coletivo, estudantes que pagam metade e ainda o custo do sistema operacional.

 A comissão analisou qual é o custo do quilômetro rodado para chegar ao valor da tarifa e, dentro dos dados apresentados pelo Sindicato, foi verificado que o valor correto da passagem é R$ 2,80 e não R$ 2,86.

Entre as sugestões apresentadas para que o aumento não fosse repassado totalmente para a população, foi abordada possibilidade da desoneração do Imposto Sobre Serviços (ISS) cobrado pelo Município e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado pelo Estado sobre o combustível e também a possibilidade de subsídios.

O prefeito Carlos Amastha lembrou que já vem discutindo com o Governo Estadual a questão do transporte público de Palmas. “Estive reunido com o governador esta semana e levei a questão. Sem dúvida estamos pensando no melhor para os palmenses e prova disto é ter neste Conselho toda sociedade representada”, afirmou.

Após a apresentação, a discussão foi aberta aos presentes que puderam manifestar suas dúvidas, dar sugestões e questionar os dados apresentados.