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Estado

Foto: Divulgação
  • Inauguração

Tocantínia, 75 km de Palmas, foi contemplada no ano de 2010 com uma biblioteca pública, instalada com recurso público federal através do programa “Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais” e era equipada com computadores, livros, pufes, ventiladores, etc, a serviço da população local. No entanto, a câmara de vereadores do município, protocolou na última sexta-feira, 25, no Ministério Público Estadual denuncia contra o prefeito da cidade, Muniz Pereira Araujo, acusando-o de fechar a biblioteca não permitindo o acesso do público aos livros, que segundo denuncia, foram encaixotados.

A biblioteca havia sido inaugurada em 09 de dezembro de 2010 recebendo o nome de Biblioteca Pública Municipal de Tocantínia- Professora Margarida Lemos Gonçalves, em homenagem a uma professora que dedicou 60 anos de vida na educação da população local. Segundo denuncia, por volta de março de 2013 o órgão não mais abriu, permanecendo até então sem funcionamento.

Em Protocolo a câmara denuncia que a administração pública municipal retirou do prédio em que funcionava a biblioteca, todos os materiais, encaixotando os livros e juntamente com os mobiliários, amontoa-los em uma casa alugada onde funciona o Conselho Tutelar da cidade, impedindo o acesso do público.

A câmara salienta em denuncia que o prefeito feriu frontalmente o respeito ao patrimônio público e pede em protocolo que o prefeito seja responsabilizado.

Secretaria de Educação

Marcelo Lucena dos Santos, secretário municipal de educação, informou na tarde desta segunda-feira, 28, ao Conexão Tocantins que a biblioteca foi fechada em abril deste ano de 2014, por estar em local inapropriado e por necessidade do espaço para ampliação do gabinete do prefeito.

Segundo Marcelo, outro local já está sendo organizado para que a biblioteca volte a funcionar o mais rápido possível. “Ela funcionava em uma sala ao lado da sede da prefeitura, e o prefeito está ampliando o gabinete dele e retirou o material. Está fazendo adaptação, os materiais, os livros, a estrutura, estamos levando para outro local”, afirmou.

Ainda segundo Marcelo, o local em que a biblioteca funcionava tinha muito pouco acesso, era inviável. Segundo ele, o lugar em que abrirá novamente, será mais propício a visitações, atingindo um público bem maior.