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Polí­tica

O governador Sandoval Cardoso (SD) resolveu exonerar através da portaria 530, que é assinada pelo secretário Lúcio Mascarenhas todos os cargos comissionados da estrutura do executivo estadual. Houve também a revogação das funções gratificadas.

O governo ainda não explicou oficialmente a medida mas há informações de que o intuito é se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal. A medida porém levantou suspeitas de que indicados por deputados estaduais que votaram em Sandoval também devem ser nomeados. Cada secretário terá que enxugar a pasta para ocupar os cargos que devem ser recriados de acordo com a necessidade.

Foram exonerados, delegados, assessores, secretários, chefes, coordenadores, diretores, etc. Os cargos não foram extintos e novas nomeações deverão acontecer. Parte dos exonerados poderão ser recontratados

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Cleiton Pinheiro avaliou a medida ao Conexão Tocantins e disse que as exonerações podem ser para sensibilizar os servidores efetivos que cobram benefícios do governo. “O governo está em negociação com os Sindicatos para a data-base e outras questões. As exonerações têm muito a ver com as negociações com os Sindicatos. Toda vez o governo faz uma coisa dessas para sensibilizar e tentar dizer que o Estado não tem condições de arcar com as responsabilidades”, disse.

Para o presidente o governo está numa estratégia. “Se ele (o governo) tem que se  adequar á Lei de Responsabilidade Fiscal tem que adotar essas medidas com antecedência. O governo pega exonera e depois começa a nomear novas pessoas e vamos estar vigilantes com relação a isso é nosso dever como entidade”, prometeu.

Entre os deputados da oposição há a suspeite de que a medida é para acomodar pessoas ligadas a deputados. “É fato e evidente a estratégia desse  Siqueirismo hoje representado pelo Sandoval. Eles querem fazer cooptação, comprar apoio político e perseguir pra eleição”, disse o deputado do PT, José Roberto Forzani em entrevista ao Conexão Tocantins.

O deputado pretende reunir todos os partidos da oposição para elaborarem uma ação conjunta contra o governo.