Com a explosiva evolução da comunicação, motivadas pela necessidade de aumento de capacidade de tráfego de voz, vídeo e dados de alta velocidade, o governo do Estado elaborou o Projeto de Modernização da Gestão da Tecnologia da Informação do Estado do Tocantins, que consiste em disponibilizar fibra ótica traçando uma teia de transmissão de sinais entre os 139 municípios tocantinenses. O investimento é de R$ 259 milhões e foi financiado junto ao China Development Bank Corporation.
O subsecretário de Informática da Secretaria Estadual do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública (Seplan), Francisco Martins de Araújo Neto, explica como o projeto irá desenvolver o Estado. “Queremos criar o asfalto deste século. Antes, nós conectávamos as pessoas fisicamente através das vias, das rodovias e assim por diante, só que cada vez mais nós estamos evoluindo para um nível de conexão virtual. Hoje, você não consegue ficar mais sem internet e não basta ser somente a internet lenta e restrita. Hoje, nós precisamos de internet bem rápida para poder comunicar através de voz, imagem, enfim, poder falar e ver as outras pessoas de forma instantânea”, frisou, lembrando que, pra conseguir atingir esta meta, é necessária uma infraestrutura de comunicação muito rápida, eficiente e que seja baseada em uma tecnologia de ponta. “Nós queremos transformar o Tocantins no primeiro Estado totalmente interligado por fibra óptica e com canais de comunicação de alta velocidade. Nós vamos inaugurar outra etapa do desenvolvimento”, vislumbra.
Segundo Araújo Neto o projeto foi divido em duas etapas. No primeiro momento, será implantada a fibra óptica em todo o Estado e a criação um Datacenter, que irá integrar todos os equipamentos, pessoal, informações, máquinas e recursos numa mesma plataforma, além de disponibilizar internet gratuita para todos os municípios. A segunda fase tem o objetivo de alcançar a plenitude do projeto colocando sistemas, fazendo centrais, controle e vigilância e, com isso, o Estado conseguirá viabilizar a Telemedicina, que fornece informação e atenção médica à pacientes localizados em lugares remotos, a modernização do Fisco, a vigilância de segurança pública e a interatividade entre os órgãos.
As vantagens econômicas que o projeto vai trazer para o Estado são redução nos custos com telecomunicação e comunicação de dados, aumento de até 2% no Produto Interno Bruto (PIB), mais arrecadação e capacidade de estímulo para atrair grandes empresas. O projeto já foi autorizado pelo Ministério do Planejamento e está esperando a disponibilização da verba para dar início à implementação. Segundo o subsecretário, o prazo para que seja finalizada a primeira etapa é de dois anos, após receber o recurso. (ATN)