Com o intuito de tornar a aprendizagem acadêmica mais atrativa e dinâmica, a Fundação Universidade do Tocantins (Unitins), por meio do curso de Ciência da Computação, desenvolve o projeto Visualizador 3D, destinado à Exploração Cientifica de Objetos Virtuais.
O projeto consiste na elaboração de um software destinado à criação de uma biblioteca virtual de insetos em 3D para a disciplina de Entomologia do curso de Engenharia Agronômica. Segundo o professor e coordenador do projeto, Silvano Malfatti, quando associados ao ensino, o uso de ambientes 3D interativos, ameniza algumas limitações existentes em livros, já que permite que o aluno possa alterar a perspectiva de estudo.
Para o acadêmico, Filipe Medina Culau, que cursa o 5º período do curso de Engenharia Agronômica, o visualizador permite estudar a teoria de forma diferente e mais interessante. “Com as imagens em 3D é possível examinar insetos que no dia a dia não temos a oportunidade de encontrar no campo, isso traz um diferencial para a sala de aula”, explica Filipe.
“A isso chamamos de realidade virtual, um sistema computacional utilizado para criar um mundo artificial no qual o usuário tem a sensação de fazer parte do ambiente podendo navegar e interagir dentro dele”, explica Silvano. O projeto teve um experimento piloto em 2013 e a partir do segundo semestre deste ano será concluído e implantado como ferramenta de aprendizagem acadêmica.
No momento o projeto desenvolve um scanner para aumentar o número de insetos catalogados em imagens digitalizadas. “A grande vantagem do scanner é a possibilidade de ampliar os tipos de insetos, inclusive, os que só existem na região de transição entre Cerrado e Amazônia como é o caso do Tocantins.” pontua o coordenador.
Para a professora, Roberta Zani, responsável pela disciplina de Entomologia, a utilização de novas tecnologias na sala de aula é interessante para a produção de materiais didáticos em tempo real e de forma personalizada. “O visualizador 3D de insetos é uma excelente ferramenta para o processo de aprendizagem, pois os alunos podem fazer alterações e conhecer os insetos por diversos ângulos, além do retorno imediato que o professor recebe quanto ao nível de compreensão e aprendizagem”, disse Roberta. (Ascom Unitins)