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Educação

Foto: Manoel Lima Da esquerda para a direita, Jéssik, Samara e Késsia representarão o Tocantins na Mostra Brasileira de Foguetes, no RJ Da esquerda para a direita, Jéssik, Samara e Késsia representarão o Tocantins na Mostra Brasileira de Foguetes, no RJ
  • O professor que orientou as estudantes destacou que a participação no evento nacional serve como incentivo a todos os alunos

Três estudantes do Colégio da Polícia Militar de Palmas (COM) serão as representantes do Tocantins na 8ª Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog) que acontece de 27 a 30 deste mês em Barra do Piraí / RJ. A equipe foi a única do Estado a conseguir a classificação para a mostra nacional com o foguete construído durante as aulas que física.  A Mostra Brasileira De Foguetes é organizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) com a participação de escolas públicas e privadas.

O foguete foi desenvolvido pelas alunas Jessik Beatriz, Késsia Lima e Samara Gomes, que cursam o 1º ano do Ensino Médio. No voo de teste, o equipamento atingiu com a distância de 135 metros. De acordo com o professor de física da turma, Wellington Rodrigues Fraga, que orientou o grupo na construção do foguete, para que a equipe fosse classificada para a mostra era necessário que a aeronave alcançasse a marca mínima de 100 metros.

Segundo Wellington, a participação das estudantes no evento nacional serve como incentivo à participação para outros estudantes. “É muito gratificante ver os resultados desse ensino lúdico em que o aprendizado ultrapassa as paredes da sala de aula. Com a classificação desse grupo, acredito que servirá de impulso para que mais alunos participem desta e de outras olimpíadas como a de matemática, de química e outras”, destacou.

Jessik Beatriz explica como funciona o foguete, que possui um mecanismo de decolagem simples, porém engenhoso. “O corpo é feito com garrafa pet, papel cartão, pedaços de pasta arquivo e fita adesiva. O que o faz decolar é a reação química do bicarbonato de sódio e do vinagre que é colocado na base par dar o impulso”, contou.

O grupo frisou que se surpreendeu com o resultado alçando. De acordo com ela, o grande incentivo foram as aulas de física na escola. “Tudo começou na aula de física, mas nunca pensamos que o nosso foguete ia ser o melhor da escola nem o do estado”, relata a aluna Samara. 

Também participante do grupo, Késsia destacou que a expectativa pela participação no evento nacional é grande. “Foi uma grande alegria para nós e esperamos ter um bom resultado na Mobfog”, completou.

Durante a Mostra, os alunos que se destacam recebem, além de certificados, medalhas e bolsas em cursos de astronomia e astronáutica. (Ascom Seduc)