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Polí­cia

Foto: Divulgação

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Após o encerramento dos depoimentos na Operação Pronto Socorro a ex-secretária da Saúde Vanda Maria Gonçalves Paiva e a assessora jurídica da pasta, Maria Lenice Freire de Abreu Costa; foram encaminhadas para a cadeia feminina da capital e o diretor do departamento de Apoio à Gestão Hospitalar, Luiz Renato Pedra Sá; o pregoeiro e membro da Comissão Permanente de Licitação da Sesau, Rodolfo Alves dos Santos; e o sócio da empresa Brito & Ribeiro, Rodolfo Alves dos Santos foram para a Casa de Prisão Provisória.

Segundo informou a Polícia Federal no final da tarde desta terça-feira, o próximo passo é a averiguação e perícia de todo o material apreendido. Será realizada perícia para conclusão do laudo e por fim encaminhamento á justiça. Enquanto isso os acusados permanecem presos porém os advogados de defesa tentam conseguir um habeas corpus.

O valor da fiança aplicado à Vanda e Gastão foi de 1500 salários mínimos, ou seja, mais de R$ 1 mi, compatível com o valor que teria sido desviado.

O Ministério Público Federal, que fez a denuncia, não descarta novas investigações na área da saúde já que a empresa envolvida, Brito e Ribeiro, mantém outros contratos com a atual gestão para fornecimento de vários tipos de materiais. A empresa, segundo a procuradora Renata Ribeiro Baptista,  não forneceu material adequado para  absorção de líquidos humanos como sangue e água nas cirurgias e o produto de TNT que foi repassado aos hospitais além de inservível também não tinha certificado da Anvisa e chegou a ser devolvido à Sesau pelos hospitais. Uma amostra do produto foi avaliada pelo MPF e o edital do pregão não especificou detalhes do produto.

O MPF confirmou que tem outras suspeitas de fraude em outras licitações e que pode fazer novas investigações.

A Operação

A operação envolveu mais de 45 policiais federais e foi deflagrada no início desta terça-feira com mandados de busca e apreensão nas residências e também dependências da secretaria Estadual da Saúde. O alvo da operação foi um pregão para aquisição de materiais hospitalares com indícios de irregularidades. O valor passa de R$ 1,9 mi.