A Secretaria Estadual de Esporte comandada por Salim Milhomem analisa a cessão de uso por 20 anos do Estádio Nilton Santos e do Kartódromo Rubens Barrichelo para a Prefeitura de Palmas. A cessão foi feita na gestão anterior pelo ex-governador Sandoval Cardoso (SD) através de Termo de Cessão de uso de Bem Móvel Publico nº 01/2014.
O assunto será analisado em reunião do secretário de esportes com o governador Marcelo Miranda (PMDB) nesta terça-feira, 20. “Isso foi feito na gestão passada e estamos analisando. É preciso ver qual o interesse e se vai ser gestão compartilhada”, frisou.
A Prefeitura pretende construir nas imediações do estádio uma vila olímpica próxima ao estádio com piscina e a raia de canoagem olímpica, que serão utilizadas durante os Jogos Mundiais Indígenas, que ocorrerão na Capital entre os dias 18 a 27 de setembro de 2015. O secretário disse que uma possível parceria do governo estadual com a Prefeitura de Palmas para os Jogos ainda precisa ser conversada com o governador.
O evento acontecerá daqui a oito meses mas as obras ainda não começaram. A responsável pela organização dos jogos e pelas obras é a Secretaria dos Jogos Indígenas comandada por Hector Franco e não o presidente da Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fundesportes), Ten. Cleyton Alen.
O Conexão Tocantins tentou por várias vezes falar com Franco na manhã de hoje sobre a previsão das obras mas as ligações não foram atendidas.
O atraso no começo das obras vem sendo questionado por vários vereadores e até por deputados ligados à área do Esporte no Estado. "Não estou vendo providência nenhuma só muita pirotecnia. Se não tomar providências urgentes vai ser um fiasco", chegou a comentar o deputado estadual José Bonifácio (PR) nesta terça-feira, 20.
Visita
A prefeitura informou que o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, visitou no final da tarde desta última segunda-feira, 19, o estádio acompanhado de alguns dirigentes de futebol e membros do segundo escalão da pasta de Esporte do Estado.
De acordo com o prefeito de Palmas, o local será adequado para uso durante os Jogos Mundiais Indígenas, e posteriormente, será autossustentável. “Temos muita pressa, faltam oito meses para os Jogos Mundiais Indígenas. O projeto é lindo e precisa de adequações urgentes para que possamos realizar os jogos”, declarou.
Ainda de acordo com Amastha, a ideia é buscar parcerias através de gestão compartilhada com o Estado e que futuramente o local será de uso sustentável sem ônus para o cidadão palmense. “O que agente puder fazer em conjunto vamos fazer para que este lugar seja valorizado profissionalmente”, ressaltou.