Profissionais do Hospital Geral de Palmas (HGP) participam de capacitação sobre atendimento de pacientes suspeitos de ebola nesta quarta-feira, 21 de janeiro, às 9 horas. A capacitação acontece no auditório do hospital com cerca de 50 profissionais de diferentes setores, entre coordenadores, líderes de setores e membros da Comissão Ebola do HGP.
Segundo a responsável pela capacitação e pelo Serviço da Comissão de Infecção Hospitalar (SCIH), Ana Claúdia Dias Bastos, a proposta é repassar informações sobre a doença, o fluxo de atendimento de pacientes suspeitos que cheguem à unidade e os procedimentos que devem ser adotados diante dos casos e de biossegurança dos envolvidos com o paciente. O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e o Núcleo de Vigilância do HGP serão os responsáveis pela capacitação. Posteriormente, os participantes serão multiplicadores da informação nos diferentes setores da instituição.
Nenhum caso ou suspeito da doença foi registrado no Tocantins. Em 2014, em decorrência da quantidade e gravidade dos casos identificados em outros países, a Organização Mundial de Saúde declarou alerta internacional de emergência para essa doença.
Ebola
O ebola é uma doença infecciosa transmitida pelo contato direto com tecidos ou fluidos corporais contaminados (fezes, urina, saliva, sêmen). Pode ser considerado suspeito do ebola todo indivíduo que tenha procedido nos últimos 21 dias de áreas onde esteja ocorrendo a disseminação da doença (como é o caso de alguns países africanos) e que apresente febre repentina, acompanhada de hemorragias internas, manchas vermelhas ou roxas na pele, diarreia sanguinolenta, sangramento da gengiva, etc.
Alerta
Boletim de alerta emitido em 2014 pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) aos municípios tocantinenses ressalta a importância da identificação rápida de casos que se enquadrem no quadro e pede a comunicação rápida da suspeição à Unidade de Resposta Rápida da Secretaria da Saúde do Estado (Sesau) que funciona 24 horas por dia.
A gerente do Cievs, Kharita Magalhães, esclarece ainda que a comunicação rápida de casos suspeitos é importante para dar prosseguimento ao fluxo de encaminhamento dos pacientes suspeitos que, preferencialmente, serão direcionados para a unidade hospitalar de referência nacional. Segundo ela, somente casos em que o paciente não tenha condições se sofrer deslocamento serão encaminhados para a unidade hospitalar de referência estadual, onde permanecerá até ter condições clínicas da transferência, conforme preconiza o Ministério da Saúde. (Ascom Sesau)