No dia 5 de fevereiro, quinta-feira, a Agrex do Brasil terá mais um marco em sua história. Isso porque é nessa data que será lançada a unidade de padronização de grãos vindos diretamente da lavoura e transbordo intermodal rodo-ferroviário, chamada de Transbordo Ferroviário de Grãos.
Numa área 5,117,35m² construídos, resultado de um investimento de R$ 25 milhões, o empreendimento está situado no Pátio Intermodal de Porto Nacional e terá capacidade inicial de armazenamento de 17 mil toneladas, sendo a capacidade total do projeto de 90 mil toneladas de estática. A capacidade de movimentação é de 800 mil toneladas ao ano, podendo chegar a dois milhões de toneladas anuais. Aproximadamente 40 empregos diretos serão gerados pela Agrex do Brasil no local.
Os principais grãos armazenados no transbordo serão soja e milho, que devem ser escoados por meio da Ferrovia Norte-Sul para o Porto de Itaqui, em São Luís (MA). De imediato, os Estados do Tocantins e Bahia serão beneficiados e, mais tarde, também o Mato Grosso, englobando o Vale do Araguaia. Cerca de 60 produtores poderão usufruir do local neste primeiro momento.
Importância
De acordo com o gerente de logística da Agrex do Brasil, Edson Dantas, o transbordo ferroviário será uma plataforma que oferecerá serviço de padronização de grãos e intermodalidade rodo-ferroviária, facilidades que agregarão valor em tempo e custo na comercialização dos grãos e no desenvolvimento da produção na região. “Com o lançamento, haverá aumento de competitividade da Agrex na região por meio da oferta do serviço de padronização de grãos, estrutura de recebimento de grãos mais próximo do produtor e menor custo logístico devido à melhor combinação de modais no escoamento dos grãos para o porto”, ressalta.
O CEO da Agrex do Brasil, Paulo Fachin, baseado na responsabilidade da empresa de prover alimentos para o mundo e gerar riquezas para o País, considera que o transbordo e a extensa rede de armazéns esparramados pelo interior do Brasil são ativos essências na operação da companhia, que atua junto aos produtores rurais, desde o plantio até a colheita e, mais recentemente, até os mercados consumidores no além mar.
“No momento em que os olhos da logística no Brasil se voltam para o chamado ‘arco Norte’, a Agrex coloca em operação seu segundo transbordo rodoferroviário às margens da ferrovia Norte-Sul. Prestigiamos o Estado do Tocantins com nosso terceiro relevante investimento em menos de dois anos, cientes do potencial produtivo local e conhecedores da natureza empreendedora dos seus produtores rurais”, considera. Segundo Fachin, oinvestimento é fruto da visão da companhia de posicionar em locais estratégicos do ponto de vista logístico, para atender à crescente demanda dos produtores em áreas de fronteira agrícola.
A gerente de terminais da Valec, Aline Gomes de Oliveira, considera que “a instalação de um Pátio Ferroviário traz uma forte alavancagem econômica para toda região de seu entorno, propiciando ampliação de mercado com o escoamento eficiente de mercadorias ou, no sentido inverso, a recepção de mercadorias ou insumos produzidos em regiões mais remotas”.
Segundo a gerente, a iniciativa induz a instalação de novas indústrias e negócios com suas respectivas cargas de empregos e movimentação financeira. “Assim é o caso típico do Pátio de Porto Nacional que, atualmente, permite a importação interna e externa de combustíveis para distribuição e consumo na vizinhança, bem como a exportação de produtos agrícolas e derivados”, finaliza.
Pátio Intermodal de Porto Nacional
O Pátio Intermodal de Porto Nacional é de responsabilidade da Valec, empresa pública de engenharia, construções e ferrovias. Ele foi construído em local estratégico, a 25 quilômetros de Palmas (TO), com extensão de 5.498m² e com acesso à BR-153.
O número de arrendatárias de lotes para pátios da Valec é determinado em função de vários critérios, como vocação ferroviária em função da área de influência, mercadorias a serem embarcadas ou desembarcadas e conformação geográfica do terreno.
No caso do Pátio de Porto Nacional a previsão é de que sejam instalados no máximo 15 arrendatários. Atualmente, além da Agrex do Brasil, também estão instaladas a Petrobrás Distribuidora, Raízen e a Norship Participações e Representações.
A Agrex do Brasil, assim como as demais empresas arrendatárias, tem um prazo de quinze anos para exploração do local, que pode ser renovado por igual período.
Agrex do Brasil
No mercado há quase 20 anos, a Agrex do Brasil atua na produção e comercialização de grãos, insumos, fertilizantes, além de commodities agrícolas e está presente em seis Estados brasileiros – Goiás, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Piauí, Bahia –, totalizando 54 unidades e mais de 500 funcionários. A marca é resultado de união que alia a experiência local da Ceagro à expertise internacional da Mitsubishi Corporation.