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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O governador Marcelo Miranda indicou oficialmente à Casa de Leis o deputado Paulo Mourão (PT) como líder do governo. Miranda afirmou em mensagem a Assembleia que Mourão será importante para o processo de interação de articulação política.

Eduardo Siqueira disse que o governador aceitou na decisão mas cobrou a indicação de um líder da oposição. “Isso nos deixa em situação desigual”, frisou. Ele pediu ainda que o líder da oposição tenha as mesmas prerrogativas que o do governo. Ele adiantou que não quer ser o líder da oposição. “Temos aí deputados jovens que possam assumir esse cargo”, disse.

Elenil da Penha também cobrou o líder dos independentes. “Até então a bancada era dividida entre oposição, situação e independência e talvez essa discussão vai aflorar durante esse período”, disse. Ele avisou que tem posição que vai caminhar com o governo e outras que não será “do agrado” do governo.

“Para que exista precisamos fazer uma emenda no regimento”, disse José Bonifácio do PR. O deputado do PT José Roberto Forzani criticou a formação de um bloco dos independentes. “ Bloco dos independentes uma hora é governo na outra é oposição, não existe isso no regimento”, frisou.

“Como existem os sem teto, os sem terra parece que aqui vai ser necessário a criação dos sem bancada.É preciso que haja paridade entre as armas”, disse Ricardo Ayres (PSB).

Os debates intensos logo na primeira sessão na Assembleia Legislativa foram abordados pelo deputado Valdemar Junior (PSD). “Tínhamos tudo para entrar num embate terrível que em nada ganharíamos. A maturidade pesou mais alto e fez  valer o desejo da sociedade de ver sua Casa entrar nos eixos  e fazer com que a a prerrogativa de cada parlamentar seja colocada em prática”, disse.

As deputadas Amália Santana (PT) e Valderez Castelo Branco (PP) também comentaram o assunto e apontaram que houve maturidade dos deputados.