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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A deputada Valderez Castelo Branco (PP) foi à tribuna nesta quinta-feira, 12, onde falou do plano de recuperação do Tocantins apresentado pelo governo. “Nossa sociedade quer soluções e remédios eficazes. Não se trata de apontar culpados. A nós deputados do Tocantins incumbe a desafiadora responsabilidade de solucionar essa situação”, afirmou. Ela lembrou dos oito anos que governou o município de Araguaína, segunda maior cidade do Estado. “Administrei o município de Araguaína por 8 anos aprendi que temos que administrar com convicções passei por crises financeiras e Superei com parceria e cooperação com todos”, frisou.

A deputada afirmou que o diálogo é chave para resolver os problemas do Estado e sugeriu a celebração de Termos de Cooperação técnica em todas as áreas. Sobre o plano de recuperação ela afirmou que é preciso avançar mais e envolver os municípios convocando todos os prefeitos e a sociedade tocantinense. “Vejo a insatisfação e  angustia de todos mas quero ressaltar que os problemas não são exclusivos nossos, defendo a criação de uma agenda positiva com os municípios, acredito na descentralização”, disse.

Ela afirmou que o municipalismo é importante para esse momento de superação.  “Proponho construirmos uma agenda apositiva pelo Tocantins encontrando pontos divergentes diante de tantas divergências que possuímos”, disse ao defender ainda convite os prefeitos e secretários para conhecer o plano de recuperação do Estado.

O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) criticou a anulação e suspensão dos benefícios. “Decreto não pode em absoluto anular lei”, frisou. Ele parafraseou uma frase do ministro aposentado Carlos Ayres Brito. “A constituição federal é filha unigênita da nação, única, é a lei sem número para governador permanentemente aqueles que governam transitoriamente”, disse. O deputado citou ainda Machado de Assis: “A melhor forma de enxergar o chicote é com o cabo entre as mãos”, ironizou.

Ele lembrou que o ex-governador Carlos Gaguim promoveu militares quando deixou o governo em 2010 e seu pai, Siqueira Campos não anulou os benefícios.

Em seguida o peemedebista Nilton Franco foi à tribuna onde parabenizou o governo pelo plano de reorganização do Estado. “Temos que passar por um corte profundo porque passamos pela maior crise da história do Estado”, disse. Ele justificou as medidas. “Por mais impopulares que sejam precisam ser adotadas caso contrário o estado só conseguirá pagar a folha até setembro deste ano e dificilmente conseguirá pagar os benefícios concedidos em lei”, disse.

Ele disse que os servidores públicos precisam entender o momento financeiro. “Acredito n espírito solidário do governador”, disse. Aos servidores ele fez uma mensagem especial: “ a situação mais difícil é essa que se encontra o Estado temos que pensar nos servidores mas principalmente pensar nesse Estado que é nosso”, disse.

Ele disse que é servidor efetivo do Estado há mais de 20 anos e que Marcelo sempre foi o melhor governador para os servidores. “ Marcelo sempre foi o melhor governador, o mais sensível aos servidores públicos é o Marcelo Miranda. Foi o governador que melhorou o salário de todas as categorias. Quando o Siqueira entrou ficamos oito anos sem nenhum centavo de aumento, os servidores não podiam fazer greve, não podiam se manifestar”, disse. Ele afirmou que o Estado atualmente envergonha pelos fatos noticiados ultimamente.