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Estado

Foto: Divulgação

Na manhã desta sexta-feira, 27, o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO) realizou mobilizações em agências da Caixa Econômica Federal em Palmas, Gurupi e Araguaína contra a possível privatização da Caixa. Segundo o Sintec, cerca 150 pessoas participaram da mobilização nos três municípios.

Na ocasião, o presidente do Sintec-TO, Crispim Batista Filho destacou as diversas desvantagens se realmente acontecer a abertura do capital da Caixa para a população e também dos riscos oferecidos as condições de trabalho que os funcionários da Caixa serão expostos.

“Os bancos privados tem como foco principal o lucro e a proposta atende apenas os interesses do governo, esquecendo-se dos funcionários. Uma vez privatizado, as cobranças serão maiores, expondo ainda mais as situações de doenças e assédio como é comum nos outros bancos”, afirmou o presidente.

O presidente garantiu que caso seja necessário as mobilizações irão continuar e reafirmou que o Sindicato dos Bancários do Tocantins não vai apoiar a privatização da Caixa. “Se for necessário vamos paralisar as atividades, vai depender do governo”, afirmou.

Social

Outro ponto abordado por Batista Filho é referente aos serviços prestados  pela Caixa a uma camada da população que necessita de apoio de um Banco que verdadeiramente a atenda com dignidade e isso só pode ser feito por um verdadeiro  Banco Público, isto é,  a Caixa Econômica Federal.

Já o presidente da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apecef) José Messias Souza a instituição financeira é interesse de muitos banqueiros. “É uma empresa significativa e muito visada por banqueiros do Brasil e até fora pelo capital financeiro que possui. Somos contra e vamos defender a Caixa pública”, ressaltou Souza.

Apoio vigilantes

O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Tocantins (Sintvisto), Antônio Gonçalves da Costa, garantiu total apoio a mobilização. “Estamos juntos nesta causa, por sabemos dos benefícios oferecidos pela população e não é justo que a classe mais simples pague por isso”, afirmou Costa.