O deputado federal do Tocantins, Lázaro Botelho (PP) foi o único político do Tocantins apontado na lista da Procuradoria Geral da República com relação à investigação da Petrobras.
Sobre o parlamentar pesa a acusação por parte do doleiro Alberto Yousseff de que ele fazia parte do grupo de menor expressão dentro do PP, que recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" da legenda no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
O deputado Lázaro Botelho informa que ficou surpreso com a citação do seu nome entre os envolvidos nas investigações da chamada operação “Lava Jato”. “O deputado vem a público informar que está absolutamente tranqüilo e que vai buscar maiores informações para se posicionar melhor sobre o assunto”, informou a assessoria do parlamentar.
O parlamentar destaca que se trata de um pedido inicial de apuração e que ele confia na justiça brasileira e tem a certeza de que será provado, que ele não tem nenhum envolvimento com o fato que está sendo apurado.
Investigação
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (6) o Ministério Público Federal a investigar se os políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras formavam uma quadrilha para cometer os crimes.
Entre os que serão investigados há 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-deputados e uma ex-governadora pertencentes a cinco partidos, além de dois dos chamados “operadores” do esquema –o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e lobista Fernando Soares, o Fernando baiano. O PP é o partido com mais políticos entre os que responderão a inquéritos (32).