O Tocantins conta com uma produção média de 200 toneladas de mel por ano, e a apicultura tem se mostrado uma atividade rentável para agricultores familiares. Para garantir que o setor se expanda cada vez mais, o Governo do Estado incentiva à produção com seminários, congressos, capacitações, entre outras ações.
Umas das iniciativas do governo para incentivar os mais de 1.400 produtores, divididos em 54 associações e duas cooperativas apícolas, é a distribuição de kits que contêm diversos produtos, entre eles: caixa, macacão, luvas, fumegador, botas, coletor e colmeia, centrífugas, mesas, tanques de decantação e cilindros.
De acordo com a coordenadora de Inclusão Produtiva da Secretaria do Trabalho e Assistência Social, Mara Noleto, das associações existentes no Estado, apenas 12 ainda não foram beneficiadas com os kits, mas já apresentaram sua situação e suas demandas. “Um segundo passo será a realização de uma capacitação nos municípios, com duração de 40 horas”, ressaltou.
Os municípios que receberão as capacitações e poderão ser contemplados com os equipamentos de apicultura são Abreulândia, Aurora do Tocantins, Cachoeirinha, Cristalândia, Lizarda, Mateiros, Monte do Carmo, Novo Acordo, Piraquê, Recursolândia, São Félix do Tocantins e Taipas.
De acordo com informações da Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária, o Estado já conta com casas de mel e entrepostos de processamento construídos a partir de uma parceria entre a Secretaria, Fundação Banco do Brasil e a Federação Tocantinense de Apicultores (Fetoapi).
Experiência
O apicultor Jacinto Fernandes da Silva trabalha no setor há 18 anos e acredita que a produção de mel tem um potencial muito grande no Tocantins. “O consumo de mel no Estado tem crescido e para atender ao mercado, a produção precisa crescer mais ainda. Acredito que a parceria Governo, municípios e o trabalho de cada um é o que mais fortalece o setor”, apontou.
O apicultor também aponta que o setor tem apresentado resultados muito positivos para quem investe. “Vale muito a pena. Estou há 18 anos no mercado e não quero sair. É bom pela colheita do mel, a geração de venda, a convivência pacífica com o meio ambiente, entre tantos outros benefícios”, pontuou. (Secom-Palmas)