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Economia

Foto: Divulgação

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O primeiro bimestre de 2015 ficou marcado por uma série de aumentos de tarifas e ajustes de impostos e serviços, levando à um aumento inflacionário e à diminuição do poder de compra da população. O risco no racionamento de água e energia, e as greves de diversas categorias de trabalhadores se somam ao pior índice de desemprego desde 2013.

Todos esses fatores podem ser apontadores de um possível cenário de recessão econômica. Jaqueline de Souza, economista formada pela Mackenzie, afirma que muitos consumidores demoram para entrar em alerta: “muitas vezes os consumidores veem que a economia nacional vai mal, mas não relacionam diretamente com a contabilidade doméstica, assim seguem fazendo dívidas a longo prazo, sem planejamento”. Segundo a economista, é preciso economizar desde já, “com as perspectivas de desaceleração econômica e retração do PIB em 2015, esta é a hora dos consumidores organizarem suas finanças e começarem a poupar”.

Frente à isso a Serasa Experian, especialista em pesquisas e controle de consumo, apresentou 10 dicas para te ajudar a preparar seu bolso e se precaver nos momentos de incerteza. Confira!

1. Planeje-se

Mais do que nunca se torna fundamental planejar todos os seus gastos, anotando todos os compromissos financeiros a médio e longo prazo, e se planejando. É importante contar inclusive os pequenos gastos, pois somados todos ao fim do mês fazem uma grande diferença no orçamento.

2. Conscientize a família

Tenha uma conversa franca com sua família, expondo para todos a situação financeira atual com precisão, e compartilhando assim a responsabilidade de economia e planejamento. É fundamental a cooperação de todos para enfrentar qualquer que possa chegar.

3. Seja realista

É importante reconhecer e aceitar a realidade econômica do país e de sua família, sempre buscando fazer este paralelo. Se você vê a economia recuar, recue também nos gastos dentro de casa. Uma forma de não ser pego desprevenido.

4. Corte despesas

Seja rigoroso com você e sua família, selecione desde já despesas a serem cortadas, sem que haja prejuízos em sua qualidade de vida. Centralize toda a renda familiar no indispensável e em fazer reservas.

5. Fuja da inadimplência

Já está cada vez mais difícil pagar as dívidas assumidas, por isso se concentre em não fazer novas, para que sua família não fique na inadimplência. Não comprometa sua renda familiar em grandes parcelas.

6. Guarde o cartão de crédito

Evite ao máximo realizar compras no crédito, e quando for inevitável evite parcelar. Ao receber a fatura, faça sempre o pagamento integral, evitando a utilização de crédito rotativo, que acaba elevando muito os valores de suas possíveis dívidas.

7. Não entre no cheque especial

Muitos brasileiros usam o cheque especial como um complemento do salário, essa não é uma boa alternativa para esses momentos, pois em pouco tempo pode não ser viável cobri-lo. Por isso procure outras vias caso precise de um valor além do salário, opte, por exemplo, pelo crédito consignado, que tem a menor taxa de juros.

8. Fique de olho na alimentação

Com a greve dos caminhoneiros, o abastecimento de alimentos no país ficou comprometido. Como em tempos de recessão este tipo de protesto se torna mais recorrente, então é importante começar a guardar alguns alimentos não perecíveis e aprender a fazer boas substituições no cardápio.

9. Economia!

Calcule todos os seus gastos e tente descobrir novas formas de economizar, pense em tudo, desde alimentação até os serviços básicos como água e luz. Seja ousado nessa medida, neste ponto não tenha medo de arriscar.

10. Quite suas dívidas

Se você já tiver caído na inadimplência, a melhor coisa a se fazer é imediatamente quitar sua dívida. Insista até obter uma negociação que você possa pagar, e dedique-se a quitar todas as suas dívidas no menor intervalo de tempo possível.