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Economia

Foto: Divulgação

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Continua em queda o endividamento da família palmense. É o que revela o índice geral da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de março. Na Capital, houve uma queda de 1,5% do número de endividados com relação ao mês de fevereiro último. A pesquisa revelou uma pequena redução no endividamento (2,2%) quando comparado com o mesmo período do ano passado. A PEIC de março registrou que do total de entrevistados, 74,9% afirmaram estar endividados, contra 76,4% de fevereiro.

As famílias com dívidas em atraso caíram 0,8%. Enquanto em fevereiro esse número estava em 10,8%, nesse mês caiu para 10%. Quanto aos endividados, 70,5% consideram-se pouco endividados e somente 1% muito endividados. O tempo médio de comprometimento com dívidas continua como nos meses de janeiro e fevereiro, ou seja, de mais de um ano. Na parcela da renda familiar comprometida com dívidas, (72,5%) responderam que gastam entre 11 e 50% do total da renda com dívidas. A média de comprometimento da renda com dívidas ficou em 32,6%.

“A PEIC de março revela o quadro de retração do consumo das famílias palmenses, acompanhando o que acontece em todo o Brasil, um quadro de retenção do consumo diante do pacote recessivo adotado pelo Governo Federal”, frisou o presidente da Fecomércio, Itelvino Pisoni.

Com relação ao tipo de endividamento, o cartão de crédito continua sendo o grande vilão. A PEIC registrou que o seu uso correspondeu por 75,3%, dos entrevistados. Outros dois modelos de endividamento mais ressaltados na pesquisa foram: o uso de carnês, que respondeu por 30,7%, e o financiamento de veículo, com 29,5%.

Quanto a condição de pagamento da dívida em atraso, houve um empate de 48% nos quesitos dos que afirmaram que podem fazê-lo parcialmente e dos que disseram poder pagá-la totalmente. Quanto ao tempo de pagamento em atraso, também houve quase que um empate técnico entre os que possuem atrasos de até 30 dias (37%), e os que os têm entre 30 e 90 dias (37,1).

A PEIC é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins. Foram entrevistadas 500 famílias palmenses em duas categorias: as que percebem até 10 salários mínimos ao mês e as que percebem mais de 10 salários mínimos, e foi realizada nos últimos 10 dias do mês de fevereiro de 2015. Esse recorte foi feito em cima do índice geral, ou seja, envolveu ambas as categorias de famílias entrevistadas.