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Estado

Foto: Divulgação

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Na tentativa de dialogar diretamente com o governador Marcelo Miranda, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras), o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), e outras entidades de classe aguardaram a manhã inteira no Palácio Araguaia para tratar sobre o pagamento do percentual total da data-base de 2015. Ficou certo que a Comissão Técnica do governo fará mais um estudo para ver a possibilidade de pagamento dos 8,3407% em parcela única.

O líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Paulo Mourão intermediou as discussões ainda na porta do gabinete do governador reforçando a impossibilidade de pagamento dos 8,3407% da data-base numa única parcela. Após um diálogo afinado com as entidades foi proposto para a Comissão Técnica do governo reunir com os sindicalistas na Secretaria da Administração para encontrar uma solução para o impasse.

Logo em seguida todos dirigiram-se a Secad onde os sindicatos frisaram que os servidores não aceitam a proposta do governo e querem uma solução definitiva para levar a aprovação da base. Durante a reunião o deputado Paulo Mourão repete o informativo do Governo. “Resolver data-base de forma única não tem possibilidade no momento, não há nenhuma condição do governo se comprometer com o pagamento integral da data-base”, disse o líder do governo.

Ele acrescenta ainda que o governo não tem como discutir o pagamento da data-base sem falar nas progressões, o que fez o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, questionar. “A inclusão das progressões de 2015 só no ano que vem já foi aprovada em assembleia, o acordo dos retroativos já foi assinado com os sindicatos da saúde, não podemos misturar os assuntos. A data-base é outra pauta que devemos discutir separadamente. [...] E outra coisa um dos maiores problemas da saúde é o adiantamento nos bancos, os servidores estão com a vida enrolada, temos que ter uma solução para isso, a pior coisa é negociar com o banco estando com o nome sujo, afirmou. 

Ainda segundo o presidente do sindicato, a última proposta do governo deixou a categoria mais apreensiva ainda, por que como os servidores vão negociar com o banco. “Não podemos deixar progressão em detrimento da data-base”, disse.

Segundo o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, o estudo é aguardado. "Nós vamos levar a proposta do governo para a categoria, mas o pagamento imediato das progressões também é uma reivindicação nossa”, frisou. 

O Governo do Estado deve apresentar o estudo da capacidade financeira às 8h30min na sala de reunião da Secretaria de Planejamento.