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Geral

Foto: Leila Mel

Foto: Leila Mel

“Ela é muito tranquila, só chora para comer”, descreve Vanessa Fernandes Silva, que é a cuidadora da recém-nascida deixada em um hidrômetro em Araguaína no mês de maio. Desde que a menina recebeu alta foi acolhida pela equipe da Prefeitura na Casa de Acolhimento Ana Caroline.

Segundo a coordenadora da Casa, Alessandra de Oliveira Moutinho, a menina chegou com apenas um pequeno machucado no pé, mas está saudável e inclusive foi batizada pela equipe.  “A gente se apega, tratamos as crianças como se fôssemos mães delas”, completa a coordenadora.

A primeira-dama Nil Dimas explica que o objetivo da Prefeitura é acolher essas crianças até que elas retornem às famílias ou encontrem um novo lar. Para isso, é realizado um acompanhamento junto aos familiares ou às famílias que irão adotá-las. “Disponibilizamos psicólogos, assistentes sociais e pedagogos para que o perigo à criança seja cessado”, aponta Nil.

A Casa

Atualmente, 23 funcionários trabalham na Casa de Acolhimento Ana Caroline para cuidar dos 20 internos. Entre os profissionais que trabalham na Casa estão pedagogos, psicólogos, assistentes e auxiliares administrativos, motoristas, cuidadores, vigilantes, serviços gerais, cozinheiras e coordenadora.

O objetivo da Casa é desenvolver a responsabilidade dos internos com a mesma rotina de uma casa normal, com tarefas, direitos e deveres iguais para todos. Além disso, no dia a dia, as crianças vão à escola e desenvolvem outras atividades como inglês, natação, coral, capoeira, futebol, passeios a chácaras, clubes e cinema.

O abrigo precisa de pessoas para apadrinhamentos: colaboradores, que ajudem a desenvolver atividades diversas como o ensino extracurricular; os afetivos, que levem as crianças para passeios, diversão e os provedores, para pagar aulas de inglês, dentre outras atividades.

Para adoção, os interessados devem ir ao Juizado da Infância e Juventude. (Matéria atualizada às 10h44min de 06/06)