Os deputados estaduais discutiram durante a sessão desta terça-feira, 16, sobre a situação do Estado. Da Tribuna, o líder do governo Paulo Mourão (PT) falou dos desafios de aumentar a arrecadação. “É preciso repensar o Estado”, disse.
O deputado falou ainda do comprometimento da receita com pessoal que deixa o Estado desenquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal 0 LRF. “Fazer o Estado crescer as receitas e ser mais audacioso mas ser responsável com o comprometimento da receita com pessoal, esse equilíbrio é que vai fazer essa gestão do Marcelo Miranda ser de desenvolvimento e de estímulo ao processos de crescimento do Estado”, afirmou.
O deputado do PMDB ironizou com relação aos problemas herdados da atual gestão. Elenil. “Estamos todos casados com a viúva temos a obrigação de responder as expectativas”, chegou a dizer ao refletir sobre as principais dificuldades do Estado.
No debate, o deputado Ricardo Ayres definiu a situação como caótica e crítica e chegou a cogitar a possibilidade de promover a demissão de cargos efetivos em razão da frustração de receitas do Estado, dentre elas a principal fonte: o Fundo de Participação dos Estados- FPE. “ Serão R$ 600 milhões a menos para os cofres do Estado com a redivisão do Fundo. A situação não é brincadeira não ou a gente se dedica, ou se entrega a essa discussão ou vamos ter um Estado insolvente e vai ser logo daqui dois anos”, disse.
O deputado disse que não há vários programas no Estado. “ Essa responsabilidade e esse preço quem vai pagar somos todos nós”, disse.