Os servidores da saúde, representados e filiados ao Sintras não aprovaram na íntegra a proposta do governo referente o pagamento das progressões e do passivo da data-base. Decisão esta tomada durante assembleia geral, realizada na sede do sindicato na manhã desta terça-feira, 16.
Na proposta do governo um dos pontos não aceito pela assembleia foi a divisão do retroativo da data-base em 24 vezes, como também teve reação negativa dos servidores quanto à proposta de inclusão das progressões a partir de setembro deste ano, caso haja viabilidade financeira.
Assim, após discussão acalorada, os servidores decidiram apresentar uma contraproposta ao governo que será protocolada nesta quarta-feira, 17.
Data-base
Na contraposta os servidores mantém o parcelamento da data-base em duas vezes, sendo 50% do índice, numa folha complementar referente ao mês de maio, e a segunda parcela, também de 50%, na competência de novembro deste ano.
Sobre os retroativo gerado do período do parcelamento da data-base, os servidores exigem do governo o pagamento somente em 4 parcelas iguais e sucessivas com efeito financeiro nos quatro primeiros meses do ano de 2016.
Retroativos
Em relação aos retroativos do adicional noturno e insalubridade, a assembleia aceitou a proposta do governo de pagamento dos valores devidos, conforme o acordo já firmado com a categoria. O pagamento terá início ainda este mês.
Progressão
Os servidores exigem que a inclusão das progressões seja feita na competência de setembro de 2015.
Adiantamento
A assembleia deliberou que o governo negocie com o Banco do Brasil os problemas gerados pela inadimplência do governo com os servidores pelo não cumprimento do acordo pactuado com a categoria.
Paralisação
A assembleia também decidiu realizar uma paralisação a partir do próximo dia 23 na saúde caso não haja nenhuma proposta por parte do Governo que atenda as deliberações da assembleia no tocante ao pagamento do passivo da data-base e a inclusão das progressões e pactuação dos seus retroativos.
Assembleia
Nova assembleia será realizada na próxima segunda-feira, 22, às 18h, na sede do Sintras, para avaliação das negociações e definir rumos da paralisação.
diretoria
Portanto, a diretoria do Sintras ressalta que o sindicato não almeja movimento paredista, essa atitude é extrema e provocada pelo governo que não respeita os servidores, deixando de honrar os compromissos firmados com a categoria.
Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, uma paralisação causa transtornos para a população em geral, mas isso é provocado pelo próprio governo. “Se o Governo cumprir os acordos com a categoria não tem o porquê a realização da greve, então vamos esperar que os acordos sejam honrados pelo governo do Estado”, frisa Manoel Miranda.