Vai viajar nestas férias? Algumas dicas são imprescindíveis para garantir um passeio mais seguro. A recomendação da Secretaria de Estado Saúde (Sesau) é ir ao posto de saúde mais próximo e conferir o cartão de vacinas pelo menos dez dias antes de viajar. Este é o tempo mínimo necessário para que determinadas vacinas proporcionem a imunidade necessária ao viajante.
Se o destino for um acampamento em praia, fazenda ou área de matas, por exemplo, também é importante não esquecer o repelente, o mosqueteiro e evitar o contato com animais silvestres.
Além disso, com a temporada de praias chegando e o tempo mais seco as temperaturas tendem a aumentar. Assim, a recomendação é usar roupas leves, usar protetor solar e redobrar a atenção ao tempo de exposição ao sol, que, em excesso, pode provocar queimaduras na pele e desidratação.
Consumo
Independente do destino é importante ter atenção à origem dos alimentos consumidos, especialmente aqueles que necessitam de refrigeração ou manutenção da temperatura, e higienizar as mãos com água corrente e sabão antes de manipular alimentos e utensílios.
Também é importante manter o corpo hidratado e ficar atento à origem da água consumida. “Prefira água mineral, fervida. Se isso não for possível, a recomendação é administrar duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água e aguardar 30 minutos antes de consumi-la”, acrescenta Jaqueline Picoli, técnica da Área Estadual de Doenças de Veiculação Alimentar e Hídrica.
Não se medique
Além destas recomendações, a Sesau reforça que é preciso ficar atento a qualquer sinal de adoecimento e procurar atendimento médico imediato. “A automedicação mascara alguns riscos, especialmente, da combinação inadequada de remédios, que associados podem anular ou potencializar o efeito de determinado ativo e provocar uma reação indesejada”, explica Iara Coelho, diretora estadual da Assistência Farmacêutica.
Prevenção
Outra orientação é usar preservativos que são a principal forma de se prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV e as hepatites virais, conforme ressalta a diretora estadual de Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis, Adriana Cavalcante. (Ascom Sesau)