O Sindicato dos Profissionais em Educação do Tocantins (Sintet) informou na tarde desta sexta-feira, 24, que o vencimento dos profissionais da Educação da Rede Pública de Ensino do Tocantins é a menor comparada aos salários de outros profissionais servidores com formação equivalente. Os profissionais da Educação estão em greve desde o dia 05 de junho e o secretário de Educação do Estado, Adão Francisco, apelou para o retorno às salas de aula.
O presidente do sindicato, José Roque, afirma ser necessária a garantia da Meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê a equiparação do vencimento dos profissionais do magistério a média salarial dos demais profissionais com formação equivalente. “Precisamos que a carreira do magistério seja atraente para garantirmos professores estimulados para o sucesso pedagógico”, afirmou.
O secretário Geral do Sintet, professor Carlos Furtado, afirma que sem valorização não há solução para a Educação.
De acordo com o sindicato, atualmente, um soldado da Polícia Militar (PM) em início da carreira possui saldo superior ao vencimento do professor com formação mestrado. “As desigualdades perpassam por todas as carreiras dos servidores públicos estaduais que exigem formação mínima de nível superior”, posiciona o Sintet em nota.
O sindicato fez outra comparação, sobre o início de carreira e o final. De acordo com o Sintet, “o profissional Gestor Público, do Quadro Geral, por exemplo, com nível superior, inicia a carreira com vencimentos de R$ 5.681,75 e ao final em R$ 30.209,20, sendo esse salário final da maioria das carreiras. Da Educação, o inicial do professor com nível superior é de R$ 3.881,44 e ao final de 30 anos fica em R$ 5.533,93 (jornada de 40 horas). Um assombro!”, afirma o sindicato em sua nota.