A Comissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado reuniu representantes das instituições organizadoras dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas para uma Audiência Pública na manhã desta última quarta-feira, 12, em Brasília. A vice-governadora, Claudia Lelis, participou do encontro e defendeu que, para o Estado, os jogos representam mais do que um evento turístico e remetem ao compromisso do governo com a preservação da cultura dos povos indígenas no Tocantins.
“Os Jogos significam para nós muito mais que um evento esportivo com grande potencial turístico. É o momento em que um Estado, que abriga nove etnias indígenas, se abre para receber indígenas de 24 etnias brasileiras e de outros 22 países. Isso mostra que o governador Marcelo Miranda está comprometido com a valorização dos indígenas como cidadãos de primeira linha, com acesso a todos os seus direitos, sem que isso represente um processo de aculturação”, afirmou Claudia Lelis.
A Audiência Pública foi uma requisição da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que tem a intenção de levar a próxima edição dos Jogos para a Bahia. “Nós compreendemos que era importante dar visibilidade a esse fato aqui no Senado e também aproximar os principais promotores da possibilidade de os Jogos serem realizados na Bahia no próximo ano”, destacou.
A senadora e o presidente da Comissão, senador Romário (PSB-RJ), afirmaram que participarão da abertura oficial, em Palmas. O evento marcado para o dia 20 de outubro também já tem a confirmação de presença da presidente Dilma Rousseff. Os Jogos são promovidos pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena com apoio financeiro, técnico e operacional do governo federal, por meio do Ministério do Esporte, Governo do Estado e prefeitura de Palmas.
Atuação do Estado
Na matriz de responsabilidade pactuada entre as partes em abril deste ano, o Estado terá atuação em três frentes: infraestrutura, segurança e preservação de direitos humanos. Na área da infraestrutura, o Governo investiu cerca de R$ 500 mil na adequação do estádio Nilton Santos, onde será realizada a maior parte das competições. As obras devem ser entregues no final de setembro.
O Plano Tático Integrado de Ações de Segurança e Defesa Civil está sendo organizado por uma comissão presidida pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. Os integrantes já estão participando de oficinas temáticas e durante o evento haverá uma delegacia móvel para atender as ocorrências. As equipes do Grupo Tático de Operações Especiais e da Diretoria de Estratégia e Inteligência complementarão a segurança.
O Estado também estará à frente da Agenda de Convergência, um documento que norteará o trabalho de uma equipe formada por 21 instituições para garantir o cumprimento dos direitos humanos que podem ser violados durante o evento. A Agenda será assinada na próxima segunda-feira, 17, em evento que contará com a participação do ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas. (Secom/TO)