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Cultura

Foto: Manoel Junior

No último sábado, 15, o Museu Histórico do Tocantins (Palacinho) foi palco para o III Encontro Nacional de Capoeira. O evento reuniu capoeiristas de diversas regiões do Tocantins, Goiás e Distrito Federal. Os capoeiristas aproveitaram a ocasião para discutir novos rumos da copeira no Tocantins e formas de aperfeiçoamento das técnicas do jogo.

Segundo o secretário de Estado da Cultura, Melck Aquino, que participou do evento, a capoeira precisa ser mais respeita no país de origem. “A capoeira desde 2014 é considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade, no entanto ela é muito mais valorizada fora do Brasil do que dentro, precisamos mudar isso rapidamente. A Secretaria da Cultura é uma parceira para fortalecer esse movimento aqui no Tocantins”, afirmou o secretário.

De acordo com um dos organizadores do evento, o mestre Fumaça, o III Encontro Nacional de Capoeira, tem ainda o objetivo de zelar pelo patrimônio cultural do Tocantins. “Esse é um momento de nos mobilizarmos em prol do tombamento da Chapada dos Negros como Patrimônio Histórico do nosso Estado e também do nosso país. Há muito tempo estamos nessa luta, precisamos proteger a chapada que abriga grandes histórias dos negros de Arraias”, concluiu.

O encerramento do encontro ficou por conta do batizado de capoeira, onde a atriz Geisna Batista, pegou sua primeira corda como capoeirista. “Comecei a fazer capoeira há quase um ano, sou completamente apaixonada por essa manifestação cultural, que me proporciona um bem-estar incomparável”, ressaltou.

Mais de cinquenta capoeiristas participaram do encontro, sendo cinco batizados como iniciantes e doze com troca de corda. Participaram ainda da ação o Grão-mestre Barto (DF), Professor Aranha (TO), Contra-mestre Jevim (TO), Mestrando Dada, (TO) , Contra-mestre Lobão (TO), professor Sucuri (GO)  e professor Bruno (DF).