Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Alguns vereadores falaram de problemas com a administração dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS) da Capital durante sessão na manhã desta terça-feira, 18, na Câmara Municipal de Palmas . O vereador Júnior Geo (Pros) foi o primeiro a tocar no assunto criticando o que chamou de um pequeno impasse em relação ao Cmeis no município de Palmas. "Fiz pesquisa em alguns municípios e normalmente utiliza-se como base em séries iniciais um metro e meio para cada aluno dentro de um Cmei e o cálculo utilizado pelo município de Palmas corresponde a um metro para cada aluno. O problema é que nem um metro está sendo devidamente respeitado, ou seja, empilhando alunos dentro da sala de aula", afirmou o parlamentar. 

Segundo Júnior Geo, a portaria de n° 575, de 2009 da Secretaria Municipal da Educação de Palmas, em que foi realizado estudo determinando a quantidade de alunos por professor em cada fase séries iniciais, não é respeitada. "E esse limite de alunos por professor também não é respeitado. Resumindo, estamos tendo problemas de superlotação e nem a própria portaria da Educação hoje é seguida", criticou, dizendo que portaria deve ser respeitada. 

Geo ainda afirmou que a educação em Palmas está precarizada. "Está precarizada em função de projetos que vem do executivo que precarizam ainda mais. Onde mandam ofício que não tem condições de serem seguidos, encaminham portarias que não são obedecidas pela própria secretarias", explicou. 

Joaquim Maia (PV) disse haver uma demanda reprimida na capital e que a Prefeitura de Palmas não está sabendo usar recursos já liberados para construção de sete novas creches. "A Prefeitura deve estar até se esforçando com relação a tentar atender a maior de crianças e nesse aspecto deve estar descumprindo a legislação que aí está e em consequência disso entregando um serviço de pior qualidade a população. Está depositado na conta do município 25% da contrapartida do recurso colocado pelo Governo Federal no valor de R$ 2,5 milhões e até agora a prefeitura não conseguiu começar nenhuma dessas unidades. O dinheiro está no caixa, a população precisa das vagas e a prefeitura não conseguiu começar a execução desse Cmeis. Pedimos celeridade porque sete novas creches representam, no mínimo 2.400 vagas para as crianças das nossas cidades", afirmou Joaquim. 

O parlamentar José do Lago Folha Filho (PTN), que presidiu a sessão nesta terça-feira, usou a tribuna para defender a gestão. Segundo o vereador, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), junto com a secretaria da Educação tem buscado todos os mecanismos para que não deixe nenhuma criança fora da sala de aula. 

Milton Neris (PR) também defendeu a gestão do prefeito e disse que até o final da gestão, mais de 70% dos alunos estarão em escola de regime integral. "A educação de Palmas precisa ser destacada pelos ganhos que ela teve nos últimos anos. O prefeito está fazendo o dever de casa... 2015, que está em curso, com sete Cmeis estão sendo licitados, as três escolas de tempo integral que estão sendo concluídas mais as reformas, nós estamos investindo R$ 42 milhões e 306 mil. Apesar do País estar em crise!", disse.