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Polí­tica

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O movimento apartidário denominado Frente Cidadã Por Palmas protocolou na manhã desta terça-feira, 25 de agosto, na Câmara de Palmas e no gabinete do prefeito da Capital, Carlos Amastha, a pauta de reivindicações que pede, entre outros, a redução salarial do prefeito e dos vereadores na Capital. O movimento contou com as presenças do coordenador Antônio da Silveira, do presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Antonildo Alexandre e o empresário Kleber do Paraíba. 

Entre as reivindicações estão: a proibição de vereador licenciar-se; redução dos subsídios do prefeito de R$ 19 mil para R$ 9 mil, dos vereadores de R$ 10 mil para R$ 5 mil; redução nas verbas mensais de gabinetes; equiparação do piso salarial dos professores até 2018 aos subsídios de vereadores e prefeito e redução da planta de valores do IPTU 2016.

Antônio da Silveira afirmou em entrevista ao Conexão Tocantins que cerca de 500 pessoas já manifestaram apoio ao Frente Cidadã Por Palmas. Segundo ele, a comissão do movimento é composta por pessoas com representatividade, como a Central Sindical dos Trabalhadores (CTB), Sindicato da Área da Educação, representante do setor empresarial, comercial, uma Associação de Moradores e o Fórum de ONGs Socioambientais do Estado do Tocantins. 

Kleber do Paraíba destacou que o movimento não tem relação política e que o intuito é o de defender as reivindicações em prol da população palmense. "A linha que traçamos é que o movimento é popular com o intuito de atender as reivindicações da sociedade por mais justiça na administração pública para que as pessoas tenham mais igualdade. Que os vereadores atendam os anseios da sociedade, como a questão dos salários e verbas de gabinetes muito altos. O momento é de todos contribuírem e que todos possam participar para o melhoramento da sociedade", afirmou. Kleber defendeu ser necessário a revisão do IPTU, pois, segundo ele, a população não tem capacidade econômica de pagar a planta de valores do Imposto.  

O presidente da CTB, Antonildo Alexandre, disse que os salários dos vereadores e do prefeito em Palmas chegam ao absurdo e atenderiam outras demandas necessárias. "Se fosse descontado os salários e gastos com gabinete teriam recursos suficientes para construir a sede própria da Câmara ao invés de estar pagando aluguel", defendeu. Segundo o presidente, a população palmense está sendo castigada. "A gente vê que a população está sendo castigada com o IPTU caro e ninguém vê aplicação no que é necessário. Nós da região Norte não estamos vendo a aplicação. Nós queríamos saber onde estão sendo aplicados! Palmas e a capital onde mais se arrecada recursos com impostos e taxas e não estamos sabendo onde estão sendo aplicados", frisou.

Também estiveram presentes durante a protocolização dos documentos, Erinal Barbosa da Silva, presidente da Associação da 605 Norte; Walmir Evangelista, presidente da Associação da 307 Norte; José Alírio, presidente do Sindicato dos Pescadores de Palmas e região e Rosa Maria de Araújo, presidente da Associação da 607 Norte. 

Projeto de lei 

Segundo informou Antônio da Silveira, o movimento prepara um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para dar força as reivindicações. De acordo com ele, na próxima semana começam as buscas por 5% em assinaturas dos palmenses para que o projeto seja apresentado.