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Polí­tica

Foto: Benhur de Souza

Foto: Benhur de Souza

Líderes empresariais, representantes de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, estiveram reunidos na tarde desta terça-feira, 1, com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Na pauta, o chamado “Pacotaço Anticrise” do Governo do Estado, já anunciado pelo Executivo. Os empresários foram ao Parlamento solicitar apoio para que não sejam aprovados mais aumento de impostos.

Após ouvir o presidente Osíres Damaso e alguns representantes do setor produtivo, o deputado Eduardo Siqueira Campos, que já havia antecipado que votará contra aumento de impostos, apresentou suas sugestões. Segundo ele, o Governo do Estado precisa fazer cortes drásticos para combater a crise, que agora com o momento vivido pela China, deve se agravar ainda mais em todo o mundo. Como sugestão, Eduardo disse que o Governo pode unir pastas que fazem atividades que podem ser conciliadas, como a Administração, Fazenda e Planejamento. De acordo com o Parlamentar, devido à inatividade de ações secretarias, estas não fazem mais razão de existir. O deputado também cobrou a redução de cargos em comissão, principalmente os ocupados por correligionários políticos.

Eduardo Siqueira voltou a cobrar transparência por parte do Governo do Estado. De acordo com o deputado, não é possível realizar o trabalho parlamentar de fiscalização das contas públicas, uma vez que o Portal da Transparência do Poder Executivo não funciona em sua plenitude. “É impossível saber porque o Governo não paga os servidores públicos no dia primeiro de cada mês, porque não é possível aferir quais fornecedores são pagos com o repasse do FPE que é feito dia 30 para o Estado”, destacou.

O deputado fez questão de ressaltar que não estava ali para fazer um discurso de oposição e sim de análise sobre a atual situação do Estado. O deputado também chamou a atenção para a situação da Capital, que realiza demissões de garis e pretende construir o BRT a um custo de quase R$ 1 bilhão. “O prefeito é um homem de diálogo difícil, mas deveria discutir melhor com a população, pois uma obra de R$ 1 bilhão nesse momento de crise é temerária. Palmas precisa de um Hospital de Urgência e Emergência”, finalizou.