A greve do INSS no Tocantins já passa dos 60 dias, completados na última sexta-feira (4) e, quem precisa do serviço até consegue, mas só depois de muita insistência, pois o atendimento só é realizado parcialmente e mediante agendamento. Os serviços de perícia médica porém, segundo apurou o Conexão Tocantins nesta quinta-feira, 10, estão suspensos também.
Das 12 agências de atendimento do estado, apenas a de Porto Nacional, a 66 km de Palmas, não aderiu ao movimento. Entretanto, apenas em dois postos o atendimento está totalmente paralisado. A categoria afirma que está atendendo ao mínimo legal e mesmo assim teve a remuneração cortada.
De acordo com Oliveira, o INSS tem um número total de 189 funcionários no estado. Destes, 120 são atendentes e 56 (46,66%) estão em greve.
A greve
Os funcionários pedem reajuste salarial de 27,5%, a incorporação das gratificações, 30 horas de trabalho semanal para todos os funcionários, realização de concurso público e melhoria das condições de trabalho.
Uma decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no mês passado determinou aos sindicatos a manutenção de 60% do efetivo trabalhando nas agências do INSS enquanto durar a greve. O quantitativo deve ser respeitado dentro de cada unidade do órgão, segundo nota do Ministério da Previdência Social. Números sobre a paralisação só são informados ao STJ.
Segundo o comando nacional de greve, 1100 agências em todo o país estão fechadas, com adesão 85% da categoria, formada por 33 mil funcionários. Em alguns estados, os sindicatos dizem que há um percentual maior que 90% paralisado.