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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) voltou à tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins para criticar a possibilidade do retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) proposta pelo Governo Federal, que já busca apoio dos governadores de sua base para conseguir sua aprovação pelo Congresso Nacional. “Não vejo a mínima possibilidade de a sociedade brasileira aceitar a nova CPMF. Não sem antes cortar pelo menos 20 ministérios”, afirmou. Eduardo relembrou o fato da rejeição do atual Governo ultrapassar a marca de 70%.

O deputado relatou ainda a decepção dos governadores da base que se deslocaram a Brasília para jantar com a presidente Dilma Rousseff (PT)  e foram informados que, de acordo com a proposta original do Governo, os Estados não seriam contemplados com repasses. Somente após alteração na proposta original, com aumento da alíquota de 0,20% para 0,38%, e com a colaboração dos governadores em conseguir votos para aprovação da matéria no Congresso Nacional, é que os estados seriam contemplados com a divisão do bolo.

Ainda assim, o deputado entende que o Governo Federal enfrentará muitas dificuldades para ver aprovada a nova CPMF devido a falta de sintonia da bancada governista com o Palácio do Planalto. “O próprio líder do Governo no Senado disse que deveriam tentar outras estratégias e os deputados da base bateram boca”, ressaltou.

Defesa a Aécio

Eduardo Siqueira Campos também respondeu o pronunciamento do deputado José Roberto Forzani (PT), em que o petista afirmou que a carreira política do senador Aécio Neves teria chegado ao fim. “O nosso governo acabou com o principal projeto político da elite, que era o personagem Aécio Neves. Ele virou pó. Virou pó e branco”, frisou o deputado do PT.   

“Não acho justo tratar o líder Aécio Neves da forma como Vossa Excelência tratou”, rebateu Siqueira.

Eduardo discordou do líder petista sobre o futuro político do Senador ao relembrar que o ex-presidente Lula disputou quatro eleições para sagrar-se vitorioso. Enquanto Aécio, em sua primeira disputa ao Planalto, perdeu por uma quantidade mínima de votos e no segundo turno.  "Sobre o ataque que fez Vossa Excelência ao líder Aécio Neves, eu diria que o pó é o pouco que representa a quantidade de votos que o líder Aécio Neves perdeu. O que desperta inclusive muitas dúvidas”, rebateu.