Trabalhadores da Saúde Indígena no Tocantins realizam nessa terça-feira, 29 de setembro, a partir das 7 horas e 30 minutos, na Avenida JK, próximo ao Colégio São Francisco, em Palmas, um manifesto em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Subsistema de Atenção a Saúde dos Povos Indígenas (SasiSUS) e em defesa da permanecia do atual ministro da Saúde Arthur Chioro.
A categoria considera que o modelo de Gestão do SasiSUS é uma conquista adquirida pelos povos indígenas e que sua manutenção e de vital importância para que não haja um retrocesso em todos os avanços conquistados nas comunidades indígenas, apoiada e reconhecida pela atual gestão da Considerando que a Saúde Indígena goza de peculiaridades e especificidades que necessitam ser entendidas e respeitadas antes de qualquer modificação por menor que seja.
Os profissionais consideram ainda que o trabalho da atual gestão da Sesai – Secretaria Especial de Saúde Indígena respeita os princípios estabelecidos pela lei 6.001/73, garantida pela constituição de 1988 no artigo 232 e que atua com responsabilidade na defesa dos direitos indígenas e Leis orgânicas da saúde nº. 8.080/90 Lei 8.142/90 e Lei 9.836/99.
Preocupados com as acomodações políticas partidárias que vem se desenhando no cenário político nacional, o Sindicato dos Profissionais e Trabalhadores da Saúde Indígena (Sindcopsi), recorre para que esta partilha de interesses instalada no governo federal não afete de forma alguma o trabalho desenvolvido pela Sesai/DSEIs com gestão compartilhada com trabalhadores e controle social indígena, que vem atuando de maneira técnica.
A presidente do Sindcopsi, Carmem Pankararu em nome da categoria assinou uma carta à sociedade pedindo que a saúde indígena seja respeitada e que sejam mantidas suas bases de trabalho e conduta respeitando o direito de escolha dos povos indígenas.
O manifesto consiste em uma caminhada pela Avenida Jk, com inicio nas mediações do Colégio São Francisco até as proximidades do Banco Bradesco. Participam do Ato em Palmas, representantes das etnias Karajás, Apinajé, Krahô, Javaé e Xerente.
Os encaminhamentos acerca do manifesto foram tomados pelo Sindicato dos Profissionais e Trabalhadores da Saúde Indígena (Sindcopsi) em torno da representação legal dos Trabalhadores dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT).