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Economia

O Banco da Amazônia apresentou o Relatório das Atividades Desenvolvidas e dos Resultados Obtidos pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) referente ao 1º semestre de 2015. Os financiamentos concedidos pelo FNO, no período, totalizaram R$ 1.986,2 milhões, representando um crescimento de 10,4% em comparação ao 1º semestre de 2014, quando foi financiado o valor de R$ 1.799,1 milhões.

Foram contratadas 15.789 operações de crédito, beneficiando, sobretudo, empreendedores de menor porte (agricultores familiares, mini, pequenos e pequeno-médios produtores rurais e suas cooperativas e associações, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno e pequeno-médio porte). O desempenho dos financiamentos do FNO mostra a contribuição do banco para a redução das desigualdades intra e inter-regionais, a melhoria da qualidade de vida da população regional, a criação de novas oportunidades de trabalho no campo e nas cidades, a mitigação da pobreza, a inclusão social, a diminuição do êxodo rural, o fortalecimento da agricultura familiar, o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, a expansão do turismo, o crescimento do agronegócio, o incremento do valor bruto da produção e do PIB regionais, a elevação da arrecadação tributária dos estados, entre outros benefícios de natureza socioeconômica.

Importante destacar que os financiamentos do fundo priorizaram os municípios comprovadamente mais carentes de uma melhor infraestrutura econômica e social, os quais são tipificados pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) como de baixa renda, dinâmicos de menor renda e estagnados de média renda. Essas localidades absorveram 75,0% dos financiamentos concedidos no 1º semestre de 2015, no valor de R$ 1.488,9 milhões, e 88,5% das operações de crédito contratadas, correspondentes a 13.969 operações.

A agricultura de base familiar foi o segmento econômico, que mais contratou operações de crédito, correspondendo a 11.669 contratações (73,9% do total contratado), enquanto que a agropecuária foi a que mais demandou recursos financeiros, no valor de R$ 777,0 milhões (39,1% do total financiado). Os segmentos produtivos de menor porte (agricultores familiares, mini, pequenos e pequenos-médios produtores rurais e suas cooperativas e associações, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno e pequeno-médio porte) contrataram 15.645 operações de crédito, representando 99,1% do total das operações contratadas, sendo financiado para esses segmentos o valor de R$ 1.524,6 milhões, correspondente a 76,8% dos financiamentos realizados.

O apoio financeiro do Banco da Amazônia na realização do Plano Safra 2014/2015 totalizou R$ 736,2 milhões, ultrapassando em 5,2% a meta estabelecida pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), no valor de R$ 700,0 milhões. Este resultado confirma o compromisso do Banco da Amazônia em continuar dispensando tratamento preferencial às atividades desenvolvidas pelos agricultores familiares da Região Norte.