O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Palmas (Sintet) divulgou nesse domingo, 11, nota à sociedade palmense repudiando a postura do prefeito de Palmas, Carlos Amastha e do secretário da Educação, Danilo de Melo Souza, diante da greve da categoria. O sindicato aponta irresponsabilidade, gasto “monstruoso” com propaganda nos meios de comunicação e ainda afirma que o corte de ponto dos grevistas é um destempero, é inconstitucional e prejudicará os trabalhadores, as crianças e o comércio.
O Sindicato afirma que com o corte de ponto, serão retirados de circulação mais de R$ 5.000.000,00 milhões. “Como se não bastasse o gasto monstruoso com propaganda em todos os meios de comunicação pregando mentiras sobre os motivos da greve, agora Carlos Amastha afirma que vai cortar o ponto e retirar a Gratificação por Regência de Classe de quem aderiu à greve”, segundo o Sintet em nota.
A diretoria do Sintet informou que estão sendo tomadas as medidas necessárias para revogar o corte de ponto e garantir o direito de reposição as crianças e convidou:“Mas, de antemão, convidamos toda a sociedade palmense para que participe de um grande ato dia 20 de outubro, na abertura dos Jogos Mundiais Indígenas, denunciando à imprensa nacional e internacional os desmandos promovidos pelo prefeito Carlos Amastha (PSB) na nossa capital”, informou o Sintet.
A desembargadora Jaqueline Adorno determinou o fim da greve sob pena do corte de pontos e multa diária. Segundo informou o Sintet ao Conexão Tocantins, haverá assembleia amanhã, 13, às 8h30min no Rancho Bahia, para decidir sobre a paralisação na Educação de Palmas.
Confira nota na íntegra
Nota à sociedade palmense corte de pontos de grevistas: prejuízo aos trabalhadores e trabalhadoras, às crianças e ao comércio. Palmas, 11/10/2015.
A Diretoria do Sintet/Regional Palmas vem a público repudiar veementemente a postura irresponsável do senhor Carlos Amastha (PSB) e seu Secretário Danilo de Melo Souza que se recusam a admitir os erros cometidos e resolver os problemas apontados pelos trabalhadores e trabalhadoras da educação de Palmas e que, ao invés disso, promovem ações que vão prejudicar ainda mais a vida dos cidadãos e cidadãs palmenses. Como se não bastasse o gasto monstruoso com propaganda em todos os meios de comunicação pregando mentiras sobre os motivos da greve, agora Carlos Amastha (PSB) afirma que vai cortar o ponto e retirar a Gratificação por Regência de Classe de quem aderiu à greve. Além dessa medida ser claramente um destempero, é inconstitucional conforme posicionamento do Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em liminar na Reclamação (RCL) 21040, ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp). Se essa medida se confirmasse, além de prejudicar as crianças, pois com isso nenhum/a trabalhador/a será obrigado/a a repor as aulas perdidas, Carlos Amastha (PSB) e seu Secretário Danilo de Melo Souza retirariam de circulação mais de R$ 5.000.000, 00 reais (cinco milhões de reais) prejudicando ainda mais a vida de comerciantes e empresários/as que tanto têm sofrido com medidas promovidas por ele, como a cobrança de estacionamentos na capital. A Diretoria do Sintet / Regional Palmas tranquiliza todas as pessoas que estão em Estágio Probatório e que aderiram à greve e esclarece que estão sendo tomadas as medidas necessárias para revogar o corte de ponto e garantir o direito de reposição às crianças, mas, de antemão convidamos toda a sociedade palmense para que participe de um grande ato dia 20 de outubro, na abertura dos Jogos Mundiais Indígenas, denunciando à imprensa nacional e internacional os desmandos promovidos pelo prefeito Carlos Amastha (PSB) na nossa capital. Sintet: juntos e juntas somos fortes!