Uma vitrine viva com modelos que simbolizaram a troca cultural entre os povos, trouxe para os visitantes da Feira Mundial do Artesanato Indígena, promovida pelo Sebrae Tocantins, um intercâmbio entre a moda étnica e suas possibilidades de uso. O evento aconteceu na noite da sexta-feira, dia 30, reunindo cerca de 2,5 mil pessoas para contemplar a beleza do artesanato.
O superintendente do Sebrae Tocantins, Omar Antonio Hennemann, ressaltou que a realização da vitrine viva dá mais significado ao artesanato. “Nossa proposta é que as pessoas desejem aquelas peças, que já são lindas no estande, mas tomam uma proporção maior quando se enxerga a possibilidade de uso delas utilizadas por modelos indígenas e brancas. A estratégia do Sebrae, além de valorizar o artesanato, trouxe mais abertura de mercado para o artesanato, que mais uma vez encantou a todos”, ressaltou o superintendente.
Para o artesão Pitawá Pataxó que veio de uma reserva próximo a Porto Seguro (BA), a iniciativa do Sebrae agrega mais valor às suas peças. “Muitas pessoas não valorizam tanto o artesanato. Esse reconhecimento que estamos tendo aqui ajuda as pessoas a apreciarem nossa arte e até perceber a dedicação necessária para construir cada artesanato”, comentou o artesão.
Neste último dia de evento, a Feira Mundial de Artesanato Indígena recebeu centenas de visitantes que aproveitaram a oportunidade para comprar artesanatos, fazer pinturas e registros fotográficos. O conhecimento e a cultura indígena ficará não só nas fotografias e vídeos, mas também na memória de cada visitante.
