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Educação

Foto: Divulgação

Refletir acerca das questões ligadas a etnias e raças é o objetivo central da II Semana Negra de Estudos Étnico-raciais. O evento, que teve início nesta quarta-feira, 18, no Campus Araguaína, do Instituto Federal de educação Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), busca envolver a comunidade em debates sobre a temática.

Durante o primeiro dia do evento, puderam conferir duas palestras sobre o tema: “As raízes amargas do racismo e da eugenia na biologia”, ministrada pela professora Heidi Luz Bonifácio, e “O negro e o discurso do branqueamento”, ministrada pelo professor convidado da Universidade Federal do Tocantins (UFT) Plábio Marcos Martins Desidério. As duas atividades iniciaram o debate sobre questões relacionadas ao racismo.

O tema também foi abordado em uma mesa-redonda que propiciou a socialização de pesquisas realizadas pelo Programa de Pós-graduação em Letras da UFT, que contou com a presença dos mestrandos Naiana Galvão, Lianja Soares, Weigma Silva e Hélio Lacerda, que trabalham com a temática.

Para o professor Hélio Lacerda, coordenador do evento, a semana é um momento importante para fomentar o debate sobre o tema. “Este momento tem a peculiaridade de poder abrir espaço para nossos alunos fomentarem as discussões sobre raça, racismo, antirracismo e demais problemas oriundos do processo de racialização, legado do período escravocrata”, afirmou.

Entre os momentos de debate, os participantes também conferem apresentações culturais tradicionais. Nesta quarta, os participantes foram recepcionados por pessoas vestidas em trajes típicos africanos, e também conferiram uma mostra de cordel. Nesta quinta-feira, 19, será promovido o desfile “Concurso de beleza negra do Campus Araguaína”. Na sexta-feira, 20, quando se encerra o evento, os participantes poderão conferir apresentações de dança, teatro, jogral, música, curtas-metragens, além de degustarem comidas típicas da culinária africana.